Vice-presidente de futebol do Grêmio, Denis Abrahão, analisou Rafinha, Douglas Costa e até o último Gre-Nal em nova entrevista
Para o vice-presidente de futebol do Grêmio, Denis Abrahão, é um “papo trouxa” o assunto que envolveu Rafinha como uma possível liderança negativa do vestiário em 2021. Em entrevista ao jornalista Duda Garbi, o dirigente rasgou elogios ao novo jogador do São Paulo e disse que ele entendeu a sua saída do clube após o rebaixamento.
“Papo trouxa (liderança negativa). Ele é um baita cara. Pergunta pro Vanderson que está na França se ele não ajudou pra caramba. O meu conceito é esse. Respeito quem pensa diferente de mim. O Rafinha entendeu a saída”, declarou.
Abrahão também detalhou a polêmica que viveu com Douglas Costa na semana da última rodada do Brasileirão, quando o jogador, de forma surpreendente, pediu liberação para ir à festa de casamento no Rio de Janeiro:
“Numa segunda-feira à noite ele me liga: ‘Quero te comunicar que amanhã eu vou casar’. E eu: ‘Como é? Temos uma decisão quinta contra o Atlético-MG e tu é a minha estrela, o fenômeno’. Iam acabar com minha carreira se eu aceitasse isso como dirigente. Ele me disse que estava ‘combinado’. Mas eu falei pra ele que o momento era inoportuno. A ideia dele era pegar um jato, voltar, treinar depois. Pedi pra ele focar no Grêmio. Eu gosto dele, e ele gosta de mim. Se abraçou e pediu desculpas pra mim depois do jogo do Atlético-MG. Ele sabe que errou. Não casou naquela vez. Ponto. Depois disso eu não falo mais de Douglas Costa. Não li o contrato de nenhum jogador até agora”, explicou.
Abrahão recorda Gre-Nal e elogia Inter
Em um dos jogos mais emblemáticos da campanha que culminou na queda, o Grêmio não foi bem e acabou superado por 1×0 pelo rival Inter, que ainda fez uma grande festa pós-jogo no Beira-Rio. Abrahão relembrou a partida e elogiou o quanto o rival teve “cabelo no peito”:
“Ali me doeu. Foi um soco. Eu como dirigente-executivo de 2000 a 2002 não perdi Gre-Nal. Comandando o futebol foi a primeira vez. E o Inter mereceu ganhar. O Inter jogou com cabelo no peito. Eu tenho que reconhecer. Eles estavam com tesão, estavam mordidos. Estavam travestidos de Grêmio. Isso me deixou mal, mexeu comigo. Não tive coragem de tecer qualquer comentário naquele momento”, disse, mantendo reclamações à arbitragem:
“Aí vem o Gre-Nal e o pênalti de gibi no Geromel. O Moisés se agarra nele. Depois a CBF vem dizer que foi lance inconclusivo”, encerrou.
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