Home Automobilismo F1: Ex-rival de Verstappen e Leclerc entra no Draft de 2022 da NFL

F1: Ex-rival de Verstappen e Leclerc entra no Draft de 2022 da NFL

Uma história inusitada aconteceu com este ex-piloto que trocou de esporte e, aos 24 anos, persegue um futuro na NFL; saiba mais

Álvaro Logullo Neto
24 anos, formado em Jornalismo pela Universidade de São Paulo e, desde 2021, redator de esportes no Torcedores.com. Por aqui, um pouco de tudo: tênis, basquete, NFL, Fórmula 1, esportes olímpicos e Fiorentina... digo, futebol!

Uma história inusitada aconteceu com este ex-piloto que trocou de esporte e, aos 24 anos, persegue um futuro na NFL; saiba mais

Das pistas para os campos. Do asfalto para a grama. Esta é a trajetória de Samuel Oram-Jones, um inglês de 24 anos que tinha um futuro brilhante no automobilismo, mas abandonou um possível lugar na F1 para se dedicar aos estudos. Na universidade, contudo, encontrou uma outra paixão no esporte: o futebol americano.

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Em uma longa entrevista ao Mirror, Samuel Oram-Jones descreveu com detalhes toda a sua trajetória, desde as corridas de kart na Inglaterra aos jogos de futebol americano nos Estados Unidos. Formado pelo programa de jovens pilotos da McLaren, o britânico competiu, na juventude, com diversos pilotos que estão na F1 atualmente.

Max Verstappen, Charles Leclerc, George Russell, Lando Norris. “Você nomeia o piloto, pode ter certeza que eu competi contra ele”, diz Samuel Oram-Jones, que ainda brinca: “Eu era muito melhor que Mazepin”.

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O ex-piloto era um prodígio do automobilismo. Aos 13 anos, por exemplo, foi convidado para dirigir um carro da Fórmula BMW. Ele também chegou a receber conselhos de ninguém menos que Lewis Hamilton. Antes disso, no kart, travou disputas com diversos pilotos conhecidos atualmente, incluindo o campeão de 2021, Max Verstappen.

No entanto, Oram-Jones abandonou a carreira para focar nos estudos: “A decisão foi minha, pois, para estar perto dos negócios da família mais tarde na vida, eu precisava de um certo nível de educação”, explica o atleta.

Do sonho da F1… para o sonho da NFL

Após isso, Samuel Oram-Jones se matriculou na Universidade de Durham, nos EUA, para se formar em Administração. Por lá, começou a jogar futebol americano, e nunca mais parou: “Acabei indo aleatoriamente para as seletivas. Não conhecia as regras, nunca havia jogado, mas esses caras parecem legais, então, por que não?”

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Não foi fácil batalhar pelo sonho, mas, após mudar de universidade três vezes, Oram-Jones está atualmente na Universidade do Sul da Califórnia (USC). Ele tem conquistas individuais notáveis e evoluiu de maneira impressionante como running back. Dessa forma, ele nutre esperanças de ser draftado pela NFL já em 2022.

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Ele sabe, contudo, que as chances são pequenas. Oram-Jones, ao menos, espera conseguir testes em equipes da NFL após o período de Draft, o que faria dele um jogador não-draftado, mas selecionado para a Liga. O corredor também lutou contra lesões no último ano, mas já está plenamente recuperado.

Paralelo entre automobilismo e futebol americano

Entre os diversos relatos feitos por Samuel em sua entrevista ao Mirror (que você pode conferir completa, em inglês, aqui), o atleta traçou uma comparação interessante entre os dois esportes que fizeram, ou fazem parte de sua vida.

“De certa forma, toda a percepção de profundidade e percepção de objetos se movendo ao seu redor é muito semelhante nas corridas e no futebol americano. Principalmente porque estou de capacete, no meu espaço”.

O running back ainda faz um paralelo entre os esportes e sua maneira de lidar com a própria vida.

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“Definitivamente, há semelhanças, também, na maneira como penso [sobre a vida]. Estou apenas tentando ir do ponto A ao ponto B o mais rápido possível, evitando qualquer coisa no meu caminho. Sei onde chegar e tento chegar lá o mais rápido que puder. É, portanto, o mesmo que em corridas de automóveis”, diz Oram-Jones.

Enfim, mesmo feliz com a atual carreira, o britânico revela certa frustração de não ter chegado na Fórmula 1. Até mesmo o documentário Drive to Survive, da Netflix, é dolorido de ver: “Não consigo assistir”, diz ele. “Isso me mata, porque eu sei que deveria estar lá [na F1]”.

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