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O chefe da montadora italiana, Mattia Binotto, comentou as mudanças que a Fórmula 1 vai sofrer a partir de 2022
Sob novo comando a partir de 2022, a Fórmula 1 vai passar por mudanças estruturais nos carros e também no regulamento. As alterações trazem otimismo ao chefe da Ferrari, Matia Binotto.
A escuderia italiana não vence uma prova desde 2019, quando Sebastian Vettel (hoje na Aston Martin) foi primeiro colocado, em Cingapura.
“O que será importante para nós, é continuarmos crescendo, sem dúvida, e reduzir ainda mais a diferença para os concorrentes”, declarou Binotto.
Os concorrentes citados indiretamente são Red Bull Racing (RBR), do campeão Max Verstappen, e Mercedes, atual octacampeã do campeonato de construtores.
“Acho que os novos regulamentos são uma boa oportunidade e a esperança é ser competitivo, e para mim, ser competitivo significa estar em posição de vencer corridas”, prosseguiu o dirigente.
Apesar do otimismo, Binotto mostrou cautela. Ele admitiu que existem diferenças que a Ferrari deve se atentar em relação à RBR e Mercedes.
“Isso significaria que podemos lutar por um campeonato? Acho que se eu olhar para hoje, a diferença ainda é grande, mas acho que certamente, como Ferrari, faz parte do nosso DNA”, acrescentou.
“O importante é certamente ser capaz de lutar pelo menos nas corridas pelas pole positions e pela vitória”, disse.
Últimos resultados
Em 2021, a montadora italiana ficou longe do título. O piloto Carlos Sainz terminou a competição em 5° lugar. Fez 164,5 pontos. A diferença em relação ao campeão, Max Verstappen, é superior a 200 pontos.
O outro competidor da Ferrari, Charles Leclerc, foi pior ainda. Encerrou a temporada na 7ª posição e fez 159 pontos. Para este ano, Binotto não descarta melhores resultados.
“Pode ser que no início da temporada haja uma diferença de competitividade entre os carros, por causa da maneira como cada equipe pode ter interpretado as regras e soluções que você pode trazer”, declarou.
“Então, é uma reação da equipe que será fundamental. Eu disse que não podemos estar confiantes em ter um carro competitivo desde o início, porque você nunca sabe o que pode ser quando você tem uma mudança tão grande”, concluiu.
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A Ferrari não vence a Fórmula 1 desde 2007, quando o recém-aposentado finlandês Kimi Raikkonen foi campeão.
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