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Carlos Carvalhal não foi técnico do Atlético-MG em 2019 por escolha de dirigentes; Rafael Dudamel venceu a corrida na oportunidade e ficou apenas 2 meses no cargo
Alvo de interesse do Atlético-MG, Carlos Carvalhal não é novidade em Belo Horizonte. Isso se deve ao fato do treinador quase ter parado no Galo na temporada de 2019. Na época, a direção mineira avançou nas tratativas com o técnico português. Contudo, quando a assinatura parecia ser inevitável, o nome de Rafael Dudamel foi apresentado, seduzindo os dirigentes. Como resultado, todas as negociações foram desmanchadas e o venezuelano foi o escolhido para comandar o início dos trabalhos em 2020.
As conversas entre Atlético Mineiro e Carvalhal ocorreram no auge da era Jorge Jesus no Flamengo. A ideia de ter um técnico com conhecimentos europeus seduziu a direção do Galo. O português treinava o Rio Ave, de Portugal, mas seu vínculo não era um problema para a contratação. A escolha por Dudamel até hoje é contestada. O venezuelano não durou dois meses no cargo. Foram 10 partidas sob seu comando, colecionando as eliminações na Sul-Americana e na Copa do Brasil.
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Problema do atual acordo
Se em 2019, o Rio Ave não era um problema para a negociação, agora em 2021 o Braga é. O clube de Carvalhal exige o pagamento da multa rescisória de 10 milhões de euros. Ou seja, R$ 64 milhões para liberar o profissional. Contudo, o Atlético-MG não está disposto a bancar qualquer valor. O treinador já deixou claro que seu desejo é trabalhar no Brasil. Recentemente, em entrevista a um portal espanhol, foi questionado sobre ofertas na Europa e confirmou o interesse de brasileiros.
