Competição sediada em Camarões começa no próximo domingo (09)
Depois de ser adiada por conta da pandemia do Covid-19, a Copa Africana de Nações vai finalmente começar. Assim, domingo (09), Camarões x Burkina Faso, dão o pontapé inicial na competição continental. No entanto, o torneio que conta com grandes estrelas como Salah, Mané, Mendy e Haller, levanta uma grande preocupação: a vacinação no continente africano.
De acordo com levantamento feito pelo jornalista Mauro Cezar Pereira, no UOL, e com o site Our World in Data, Camarões, sede da Copa Africana, tem apenas 3% da população vacinada contra o Covid. Além disso, o continente africano, conta com apenas 14% de vacinados, sendo 9,1% com as duas doses. A sede da competição, fica a frente apenas da República Democrática do Congo. O país está com 0,24% de vacinados, e 0,11% com a imunização completa.
Dessa forma, a falta de vacinação no continente africano levanta mais uma vez o debate sobre a desigualdade mundial na questão das vacinas. Enquanto países europeus, Estados Unidos, e até o Brasil, já aplicam a terceira dose do imunizante, a África segue abandonada.
Por fim, autoridades locais garantem a total segurança da competição. Mas o fato é que, mais uma vez, a Copa Africana pode mostrar toda a desigualdade e o completo abandono com o continente. Enquanto isso, milhões de pessoas rejeitam as vacinas por todo o mundo.
A competição que começa com Camarões x Burkina Faso, tem como maior campeão do torneio, o Egito, de Salah, com sete títulos. Já a atual campeão é a Argélia, de Mahrez, que é uma das seleções favoritas ao título da competição que se encerra dia 06 de fevereiro.
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