Assim como o naipe feminino, Minas Gerais também dominou o vôlei masculino com direito até a tetracampeonato mundial conquistado dentro do próprio estado
Prosseguindo com a retrospectiva 2021 do vôlei, iniciada na segunda-feira (27) pela modalidade feminina, desta vez o “Torcedores.com” irá trazer um panorama das competições estaduais, nacionais e do Mundial de Clubes da temporada masculina. Apesar do domínio mineiro imposto pelo Sada Cruzeiro, houve também um título de clube paulista na Superliga e mudança de ares do mesmo no segundo semestre.
Conquistando quatro troféus, incluindo o tetra do Mundial de Clubes, o Sada Cruzeiro foi o destaque do ano. Os mineiros foram barrados apenas pelo Vôlei Um Itapetininga na fase final da Superliga e assistiram ao EMS/Taubaté/Funvic dos selecionáveis Bruninho, Lucão, Maurício Borges, Douglas Souza, Thales e Maurício Souza levar para casa o bi da principal competição nacional.
Apesar do sucesso, Taubaté se despediu do vôlei brasileiro e o Funvic rumou à Natal para dar continuidade ao projeto.
Isso posto, agora é hora de relembrar como foram os principais campeonatos disputados por clubes brasileiros do vôlei masculino no ano de 2021.
COPA BRASIL
Após a final da Copa Brasil feminina, foi a vez do naipe masculino participar da ‘bolha’ em Saquarema-RJ, imposta pela CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) como medida sanitária mais viável para a sediar a fase final, onde as equipes realizariam testes frequentes para detecção de covid-19 e entrariam em quadra sem a presença de torcedores.
A competição foi realizada entre os dias 13 de janeiro e 12 de fevereiro. Somente as semifinais e final foram disputadas no CDV (Centro de Desenvolvimento do Vôlei) de Saquarema. Anteriormente, pelas quartas de final, as oito melhores equipes do primeiro turno se classificaram para a Copa Brasil.
Em ordem: Sada Cruzeiro (1º), EMS/Taubaté/Funvic (2º), Vôlei Renata (3º), Minas Tênis Clube (4º), Azulim/Gabarito/Uberlândia (5º), Vôlei Um Itapetining (6º), Apan/Eleva/Blumenau (7º) e Montes Claros América Vôlei (8º).
Sada Cruzeiro e Taubaté passaram por 3 sets a 0 sobre Montes Claros América Vôlei e Blumenau respectivamente.
Minas venceu o Uberlândia por 3 sets a 1 e o Vôlei Renata encarou um jogo duro contra o Itapetininga, vencendo apenas no tie-break.
Pelas semifinais, o Sada Cruzeiro passeou por 3 a 0 contra o rival Minas. O Taubaté conseguiu sua vaga na decisão depois de um forte jogo contra o Vôlei Renata, finalizado em cinco sets.
Muito aguardado, o duelo entre Sada Cruzeiro e Taubaté entregou equilíbrio, emoção e alto nível técnico de ambos. A decisão ocorreu somente no tie-break. Mesmo parelho, os celestes abriram 2 a 0, porém o Taubaté se reergueu e arrancou o empate na base da raça.
No entanto, o Sada Cruzeiro se portou melhor nos momentos decisivos e por 3 sets a 2, parciais de 25/23, 31/29, 18/25, 27/29 e 15/13, levou a melhor na disputa, conquistando seu sexto título de Copa Brasil após um excelente jogo, um dos melhores da temporada.
SEMIFINAIS
(1º) Sada Cruzeiro 3 x 0 (4º) Minas Tênis Clube (25/19, 25/18 e 25/23)
(2º) EMS/Taubaté/Funvic 3 x 2 Vôlei Renata (26/24, 25/21, 21/25, 25/27 e 15/12)
FINAL
(1º) Sada Cruzeiro 3 x 2 (2º) EMS/Taubaté/Funvic (25/23, 31/29, 18/25, 27/29 e 15/13)
SUPERLIGA
Contendo 12 clubes, o sistema de disputa da Superliga foi feito em turno e returno com 22 rodadas, classificando os oito melhores para os playoffs. A partir daí, cruzamento tradicional: 1º x 8º, 2º x 7º, 3º x 6º e 4º x 5º.
Participaram: Sada Cruzeiro, EMS/Taubaté/Funvic, Vôlei Renata, Minas Tênis Clube, Apan/Eleva/Blumenau, Azulim/Gabarito/Uberlândia, Montes Claros América Vôlei, Vôlei Um Itapetininga, Vedacit/Guarulhos, Sesi-SP, Caramuru Vôlei e Pacaembu Ribeirão.
Sada Cruzeiro e Taubaté dominaram a fase de classificação, somando 20 vitórias e apenas duas derrotas cada. O saldo de sets foi o critério desempate. Obtendo 62 sets ganhos, 11 perdidos e saldo positivo de 51, o clube mineiro classificou-se em primeiro, enquanto os paulistas contabilizaram 61 sets à favor, 15 contra e 46 de saldo.
PLAYOFFS
Favorito a recuperar sua hegemonia, quebrada pelo Taubaté na temporada 2018/2019, o Sada Cruzeiro enfrentou o modesto Vôlei Um Itapetininga nas quartas de final. Este duelo tinha tudo para ser tranquilo para a raposa, entretanto, marcou uma das maiores “zebras” da história da Superliga. Surpreendente, o Vôlei Um Itapetininga aprontou e venceu a primeira partida com certa tranquilidade, por 3 a 0. No encontro seguinte, a façanha foi concretizada: um equilibrado tie-break definiu a passagem do Itapetininga, primeira equipe na história da competição classificada em oitavo lugar a eliminar o líder nas quartas de final.
O vice-líder Taubaté encontrou imensas dificuldades contra o sétimo colocado Montes Claros América Vôlei. Precisou de três partidas, mas consolidou sua vaga na semifinal.
Terceiro, o Vôlei Renata sofreu diante do sexto Azulim/Gabarito/Uberlândia, vencendo-os após dois jogos decididos no quinto set. O único time a ter vida tranquila nas quartas de final foi o Minas Tênis Clube, que despachou o Apan/Eleva/Blumenau por 3 sets a 1 e 3 sets a 0.
A exemplo da Copa Brasil, a fase final, assim como no feminino, foi disputada na ‘bolha’ dentro do CDV em Saquarema-RJ.
EMS/Taubaté/Funvic e Minas Tênis Clube levaram a melhor nas semifinais diante do Vôlei Renata e Vôlei Um Itapetininga, respectivamente. Ambas as séries foram vencidas em duas partidas sem grandes dificuldades.
FINAL
Portanto, Taubaté e Minas duelaram pela final da Superliga. A primeira partida foi emocionante, com duas reviravoltas no placar. O time paulista saiu na frente na primeira parcial, mas sofreu a virada em 2 sets a 1. Contudo, atropelou no quarto set, venceu o tie-break e o jogo por 3 sets a 2, se colocando em vantagem para o título.
Ao contrário do esperado, o segundo jogo não houve equilíbrio. Imponente, Taubaté não deu chances ao Minas e aplicou um sonoro 3 sets a 0 para conquistar, no dia 16 de abril, seu segundo troféu consecutivo na história da Superliga.
(2º) EMS/Taubaté/Funvic 3 x 2 (4º) Minas Tênis Clube (25/18, 22/25, 23/25, 25/16 e 15/11)
(4º) Minas Tênis Clube 0 x 3 (2º) EMS/Taubaté/Funvic (25/20, 25/22 e 25/17)
MVP da temporada: Maurício Borges (EMS/Taubaté/Funvic)
Craque da galera: Raphael (EMS/Taubaté/Funvic)
Melhores ponteiros: Maurício Borges (EMS/Taubaté/Funvic) e Adriano (Vôlei Um Itapetininga)
Melhores centrais: Maurício Souza e Lucão (EMS/Taubaté/Funvic)
Melhor levantador: William (Minas Tênis Clube)
Melhor oposto: Yadrian Escobar (Minas Tênis Clube)
Melhor líbero: Maique (Minas Tênis Clube)
Melhor técnico: Javier Weber (EMS/Taubaté/Funvic)
CAMPEONATOS ESTADUAIS
MINEIRO
Sete equipes participaram do Campeonato Mineiro 2021, das quais Sada Cruzeiro, Fiat/Gerdau/Minas, Montes Claros América Vôlei, Azulim/Gabarito/Uberlândia e Olympico Club/Apan/Eleva participam da Superliga A. Outros dois times, o Praia Clube Uberlândia e o convidado UPIS Brasília, também estiveram na competição. O Apan/Eleva veio de Blumenau-SC para disputar o estadual mineiro em parceria com o Olympico Club, de Belo Horizonte, mas retornou à sua cidade-sede no sul para disputar a Superliga 2021/22.
Pela primeira fase os times enfrentaram somente os concorrentes da própria chave. Três clubes integraram o grupo A: Sada Cruzeiro, Montes Claros América Vôlei e Praia Clube Uberlândia.
O grupo B foi formado por Fiat/Gerdau/Minas, Azulim/Gabarito/Uberlândia, Olympico Club/Apan/Eleva e UPIS Brasília.
Já pela fase posterior, as equipes do grupo A encararam os adversários do grupo B. Os pontos obtidos ao final destas duas etapas determinavam a classificação geral, onde os quatro primeiros avançariam às semifinais.
PLAYOFFS
Ao fim do período classificatório, Sada Cruzeiro, líder invicto, despachou o UPIS Brasília por 3 sets a 0 na semifinal. Sob o mesmo placar, o vice-líder Fiat/Gerdau/Minas carimbou a vaga à final ao bater o Montes Claros América Vôlei. Este último venceu o UPIS Brasília na disputa do terceiro lugar e ficou com o bronze.
Confirmando o favoritismo na decisão do dia 08 de outubro, o Sada Cruzeiro conquistou seu 12º troféu do estadual sobre o rival Minas com placar de 3 sets a 1, parciais de 25/21, 27/25, 24/26 e 25/21. Este foi o primeiro título do novo técnico, o ex-ponteiro e recém-aposentado Filipe Ferraz, um dos maiores ídolos da história do clube celeste.
PAULISTA
Somando oito postulantes ao título, a fase de classificação do Campeonato Paulista teve sete jogos em turno único para cada equipe. Quatro avançariam direto às semifinais. Vôlei Renata, Vedacit/Guarulhos, Farma Conde/São José e Sesi-SP, integrantes da Superliga A, elite do vôlei nacional, tiveram a companhia de Suzano, Climed/Atibaia, Vôlei Futuro/Araçatuba e Iacanga/RH Fitness.
PLAYOFFS
Sem surpresas, os times participantes da Superliga avançaram para a fase decisiva. O líder Vôlei Renata, de Campinas, encarou o Sesi-SP, quarto lugar, que saiu na frente por 3 sets a 1. Devolvendo na mesma moeda o placar, o Vôlei Renata forçou o “Golden Set” e o venceu para se garantir na final.
Vice-líder, Guarulhos levou a melhor por 3 sets a 1 e 3 sets a 2 sobre o Farma Conde/São José e avançou à decisão. Em casa, aprontou para cima do favorito Vôlei Renata e confirmou seu mando de quadra no tie-break de um ótimo jogo, com direito a um impressionante e disputadíssimo 38 a 36 no primeiro set.
No entanto, havia o segundo jogo em Campinas. Esquecendo a derrota anterior, o Vôlei Renata mostrou sua força e se impôs sobre o Vedacit/Guarulhos. Além das três parciais (25/21, 25/19 e 25/19), venceu também o set extra com tranquilidade (25/17) e faturou o bicampeonato paulista do projeto no dia 18 de outubro.
SUPERCOPA
Reunindo os campeões da Copa Brasil e da Superliga, a Supercopa é disputada em jogo único. Para esta edição, houve uma alteração importante na equipe campeã da Superliga. Mesmo com o sucesso do projeto, o Funvic perdeu patrocinadores e mudou-se de Taubaté para a capital do Rio Grande do Norte, Natal.
Seu elenco sofreu baixas consideráveis, como as saídas de jogadores da seleção brasileira. O levantador Bruninho, os centrais Lucão e Maurício Souza, os ponteiros Maurício Borges e Douglas Souza, além do ídolo da cidade, o levantador e capitão Raphael, não integravam mais o plantel do clube para esta temporada.
Fragilizado, o agora Funvic/Educacoin/Natal não foi páreo para o Sada Cruzeiro, que fez sua parte e ganhou a partida por 3 a 0 (25/22, 25/15 e 25/22), faturando sua quarta Supercopa no dia 26 de outubro.
https://www.youtube.com/watch?v=XbPjpJ9XWjQ
SUL-AMERICANO (CANCELADO)
O Campeonato Sul-Americano de Clubes masculino foi cancelado devido a um surto de covid-19 nos times de vôlei em ambos naipes do Minas Tênis Clube. No feminino foram cinco contaminadas e mais três pelo masculino. Pressionada internamente pelos associados do clube temendo a propagação do vírus, a diretoria optou por não sediar o evento, como estava programado.
Além disso, as demais equipes participantes, com exceção do Sada Cruzeiro, passavam por dificuldades financeiras ou problemas logísticos, pois os voos para o Brasil estavam menos frequentes na época. Por medidas de segurança, as delegações das equipes teriam de voar em três dias diferentes, ocasionando o aumento de custo das passagens e deixando o cronograma para ambientação e realização dos jogos apertados.
Diante de tantos contratempos, a CSV (Confederação Sul-Americana de Vôlei) decidiu cancelar a competição. Sendo assim, Sada Cruzeiro e UPCN San Juan da Argentina, campeão e vice da edição 2020, conseguiram vaga direta para o Mundial de Clubes 2021 realizado no Brasil.
MUNDIAL DE CLUBES
Sediando pela quinta vez o Mundial de Clubes, Betim, localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, é uma espécie de amuleto para o Sada Cruzeiro. Anteriormente, o clube já havia conquistado dois troféus da competição na cidade, em 2013 e 2015, além do tri na capital mineira, que sediou juntamente à Betim a edição 2016. Em 2019, os celestes ficaram com o vice diante do Lube Civitanova da Itália. Finalista também em 2012, desta vez na cidade de Doha, Catar, o clube perdeu a decisão para o Trentino, compatriota do Civitanova.
Os dois algozes italianos estiveram presentes para esta atual edição, despertando o desejo de revanche em dobro da torcida cruzeirense.
O Trentino Itas garantiu vaga pelo vice da CEV Champions League (campeonato europeu) e o Lube Civitanova (até então o atual campeão mundial) foi convidado para o lugar do campeão europeu, o ZAKSA Kędzierzyn-Koźle, que desistiu da disputa do Mundial alegando preocupação com sua delegação em questões sanitárias relacionadas a covid-19. A diretoria afirmou também uma incompatibilidade logística, pois o time teria dois compromissos pelo campeonato polonês neste período.
Além das presenças tradicionais do Sada Cruzeiro, Lube Civitanova, Trentino Itas e UPCN San Juan, dois clubes estrearam na competição: o Funvic/Educacoin/Natal, campeão do país-sede (na época sob o nome EMS/Taubaté/Funvic) e o Sirjan Foolad do Irã, campeão asiático.
O Lube Civitanova estava longe de seu país, mas havia um jogador bem conhecido da região metropolitana de Belo Horizonte e do país inteiro se sentindo em casa: Lucarelli. Nascido em Contagem, vizinha à Betim, o ponteiro é um dos principais jogadores do time italiano e também da seleção brasileira. Para este Mundial, contou com a presença de sua família e amigos para dar uma força nas arquibancadas.
Sem enfrentar dificuldades para liderar o grupo A, o Civitanova passou tranquilo pelo UPCN San Juan e pelo Natal por 3 a 0. A equipe brasileira ainda classificou-se em segundo. Na estreia, ressurgiu das cinzas diante do UPCN. Saindo atrás em 2 a 0, o clube potiguar mostrou uma incrível reação e, não somente igualou o placar, como também virou no tie-break e encaminhou a vaga para a semifinal.
Pelo grupo B, a raposa avançou em primeiro vencendo seus dois compromissos diante do Sirjan Foolad e do Trentino Itas por 3 a 0. Contra os italianos, uma exibição de gala, imponente, sem dar a menor chance ao oponente. A primeira parte da ‘vingança’ estava feita.
PLAYOFFS
As semifinais reservaram dois clássicos nacionais. Abrindo o dia, Lube Civitanova e Trentino Itas protagonizaram um bom jogo, finalizado no quinto set à favor do Civitanova após um emocionante tie-break de 21/19.
Ao contrário da partida anterior, onde atropelou o Trentino, desta vez o Sada Cruzeiro não teve bom desempenho e encarou um guerreiro Natal, persistente e que vendeu caro o embate. Porém, a força e experiência do elenco cruzeirense fizeram a diferença, conduzindo-o para sua sexta decisão de Mundial.
O duelo do dia 11 de dezembro foi a repetição da final da última edição, realizada em 2019 no mesmo local, o ginásio Divino Braga. Naquela ocasião, vitória italiana por 3 sets a 1. Entretanto, desta vez, quem subiu no lugar mais alto do pódio e com autoridade foi o time “da casa”, o Sada Cruzeiro.
Demonstrando consistência nas ações ofensivas e defensivas, os comandados de Filipe Ferraz venceram por 3 sets a 0 e fizeram a torcida cruzeirense explodir de alegria, concretizando a revanche para conquistar seu quarto título do Mundial de Clubes e encostar no maior vencedor da competição, o pentacampeão Trentino.
CAMPANHA
07/12 – Terça-feira
21h30 – Sirjan Foolad 0 x 3 Sada Cruzeiro (20/25, 16/25 e 16/25)
09/12 – Quinta-feira
20h30 – Sada Cruzeiro 3 × 0 Trentino Itas (25/19, 25/23 e 25/18)
10/12 – Sexta-feira
20h30 – Sada Cruzeiro 3 × 1 Funvic/Educacoin/Natal (25/17, 25/22, 23/25 e 25/16)
11/12 – Sábado
20h30 – Sada Cruzeiro 3 x 0 Lube Civitanova (25/17, 25/22 e 25/23)
PREMIAÇÃO
MVP: Miguel Lopez (Sada Cruzeiro)
Melhor Levantador: Cachopa (Sada Cruzeiro)
Melhor Oposto: Wallace (Sada Cruzeiro)
Melhores Ponteiros: Miguel Lopez (Sada Cruzeiro) e Alessandro Michielleto (Trentino Itas)
Melhores Centrais: Robertlandy Simon (Lube Civitanova) e Otávio (Sada Cruzeiro)
Melhor Líbero: Fabio Balaso (Lube Civitanova)
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