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De acordo com a autópsia do atleta, morto em fevereiro, Vincent Jackson foi vítima de problemas relacionados ao álcool, e não à CTE
Pouco depois de uma semana do Super Bowl LV, uma notícia triste chocou os fãs da National Football League (NFL). No dia 15/02, foi anunciada a morte de Vincent Jackson, antigo wide receiver da liga. À priori, a causa mortis era encefalopatia traumática crônica – conhecida como a sigla CTE, derivada do inglês. A autópsia, entretanto, indicou outro motivo para o falecimento.
Realizada em Hillsborough County, na Florida, a autópsia revelou que Vincent Jackson foi vítima de problemas relacionados ao álcool. Os exames não esconderam que o ex-wide receiver estava em um segundo estágio de CTE, mas jogou luz a alguns problemas relacionados com bebidas alcoolicas. Males como cardiomiopatia alcoólica, esteatose hepática e fibrose estavam consumindo o corpo do ex-atleta.
Selecionado no Draft NFL 2005 pelo San Diego Chargers, Vincent Jackson foi preso duas vezes na franquia da California por dirigir sob efeito de álcool. Ele se transferiu em 2012 para o Tampa Bay Buccaneers, e não teve mais problemas semelhantes. O atleta se aposentou em 2016.
Polêmicas da NFL com o CTE
Dos grandes problemas combatidos pela NFL buscando mais qualidade de vida para os atletas, a CTE é causada graças a pancadas na região da cabeça. Protocolos impedindo concussões, que se tornaram comuns na liga, também buscam impedir a encefalopatia traumática crônica. Tanto foi assim que a família de Vincent Jackson doou o cérebro do atleta para pesquisadores de Boston.
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