Max Verstappen faturou o seu primeiro título mundial em decisão marcada por muita discussão
Há uma semana, os motores da F1 aqueciam para a última prova na temporada. Eletrizante e polêmica, a corrida trouxe muita confusão e troca de farpas entre Red Bull e Mercedes em função da ultrapassagem feita por Max Verstappen sobre Lewis Hamilton pouco depois da abertura da “derradeira” volta no GP de Abu Dhabi.
E mesmo com o título definido para o “holandês voador” e o declínio da Mercedes em um eventual apelo para contestar o resultado final do circuito de Yas Marina, novos desdobramentos acerca do que ocorreu após o GP seguem surgindo. Chefe da Red Bull, Christian Horner criticou uma atitude da escuderia alemã na sala dos comissários em Abu Dhabi, uma vez que a equipe levou um advogado para a reunião.
O advogado Mercedes, Harris é conhecido não só no mundo da F1, mas também por ter trabalhado na defesa do Manchester City diante da ameaça de banimento do clube na Champions, em função do fair play financeiro, além de ter defendido o Liverpool, seis anos antes, no caso Luis Suárez.
Após o término do GP de Abu Dhabi, Harris subiu até a torre dos comissários como integrante da equipe Mercedes, acompanhado do diretor-esportivo Ron Meadows e do chefe de engenharia da pista, Andrew Shovlin. Do outro lado, Christian Horner e Adrian Newey representaram a Red Bull na reunião.
Na visão de Horner, a decisão da Mercedes de levar um membro não-esportivo foi um grande erro.
“Fomos convocados para a audiência dos comissários e fomos confrontados com um advogado que vi pela última vez lidando com um problema de pneus que eles tiveram em 2013. De repente, você está no meio disso”, disse Horner, em entrevista ao diário britânico The Telegraph.
“Os comissários na sala não são advogados profissionais. Tem o cara das finanças, o piloto-comissários e o comissário local. É justo enfrentar um advogado? Isso pode ser bastante intimidador”, apontou.
“Ele não é um membro operacional da equipe, não é um diretor-esportivo. É uma questão que precisa ser considerada pela FIA. Não queremos contratar advogados, muito menos advogados para competir”, complementou o chefe da Red Bull na F1.
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