Verstappen faturou o seu primeiro título mundial após corrida polêmica disputada em Yas Marina
A Mercedes parece não ter “digerido” o revés tido no último final de semana na F1, quando viu seu piloto, Lewis Hamilton, perder o título do mundial de pilotos para Max Verstappen. Passado seis dias do término da temporada, a escuderia alemã segue disparando contra a conquista da Red Bull.
Em entrevista ao jornal alemã “Bild”, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, teceu duras críticas e fez um comparativo do sentimento que a escuderia vivencia relacionando com o icônico gol de mão de Maradona na Copa de 1986 e à polêmica na Copa de 1966. No caso da albiceste, o craque da Argentina balançou as redes com a ajuda de um toque de mão na bola, em um lance que ficou conhecido como “La mano de Dios”. Já década antes, a Inglaterra teve um gol validado após a bola não entrar.
“O que aconteceu está à altura da “mão de Deus” de Maradona ou o gol em Wembley em 1966″, disse o chefão da Mercedes na F1.
Após a corrida polêmica com o envolvimento do safety car, a Mercedes formulou dois pedidos junto à FIA para tentar anular o resultado do GP de Abu Dhabi, mas teve os recursos indeferidos. Na sequência, a escuderia chegou a sinalizar um pedido de apelo junto à Corte, mas no dia do prazo limite, acabou declinando da ideia.
“Há uma diferença entre ter razão e obter justiça. Em um tribunal normal seria quase certo que teríamos ganhado, porque tínhamos um caso muito sólido, mas o problema com a Corte Arbitral do Esporte é que a FIA não pode qualificar seu próprio trabalho”, disse Toto Wolff.
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