Jean Todt falou sobre o piloto britânico, vice-campeão da Fórmula 1
Jean Todt vive os últimos dias como presidente da FIA. Ele vai ser sucedido por Mohammed Ben Sulayem, em 2022. Antes de passar o bastão, contudo, o atual mandatário falou sobre Lewis Hamilton.
O assunto é a histórica e, ao mesmo tempo, polêmica disputa do título da Fórmula 1 entre o britânico e Max Verstappen. Todt respondeu se o piloto da Mercedes foi perseguido.
“Eu estava assistindo à corrida [em Abu Dhabi] e você via Max [Verstappen], após a primeira curva, quando Lewis [Hamilton] o empurrou para o lado direito. Ele disse: ‘eu sou perseguido’. E não é, sabe, ninguém é, mas é uma questão de percepção”, iniciou.
Todt ainda reconheceu que os colaboradores da FIA não são perfeitos. “No calor do momento, você tem seus próprios sentimentos. Mas por outro lado, você tem o diretor de prova, os comissários, e muita organização. Nós somos perfeitos? Não somos perfeitos”, prosseguiu.
Diálogo com as equipes e punição a dirigentes
Todt também disse que FIA e escuderias que integram a Fórmula 1 devem se comunicar, mas desde que haja respeito entre as partes.
“Acho que é importante ter um diálogo entre o corpo diretivo, as equipes, os pilotos, os detentores dos direitos. Mas não deveria ir contra nós”, continuou.
Por fim, o dirigente defendeu punição a dirigentes que passam dos ponto, na hora de criticar.
“Eu estava lendo em uma revista de esportes francesa, L’Equipe, sobre o presidente do Lyon [da França], que é um dos times mais importantes”, relatou.
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“Ele foi proibido de ir a dez jogos porque falou mal do árbitro. Então, acho que talvez tenhamos sido muito permissivos, sabe”, finalizou Todt.
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