Felipe Melo afirmou ainda que os jogadores do Peñarol não souberam perder aquele jogo
Um dos episódios mais marcantes de Felipe Melo com a camisa do Palmeiras foi logo no início de sua passagem pelo clube, ainda em 2017. Depois do volante falar que se fosse necessário daria ‘tapa na cara de uruguaio’ durante sua apresentação, o Verdão caiu no grupo da Libertadores daquela temporada com o Peñarol, e no jogo disputado em Montevidéu, uma confusão generalizada após a partida ganhou repercussão no mundo inteiro.
O alvo principal da briga, que foi iniciada pelos jogadores do Peñarol, foi justamente Felipe Melo, que acabou acertando um soco no rosto de um dos rivais. Em entrevista ao ‘Palumbada Neles Podcast’, o volante relembrou o episódio.
– Quando eu cheguei no Palmeiras eu dei aquela entrevista de ‘tapa na cara de uruguaio’, e nem eu esperava que aquela entrevista fosse rodar o mundo. E aquilo chegou no Uruguai como uma bomba, né? Eles aproveitaram daquela entrevista. Logo depois da entrevista eu pedi desculpas, fui mal-interpretado, mas fui humilde suficiente pra admitir que errei e pedir desculpas. Mas o futebol é um esporte onde os maiores sabem perder. (…) E muitos deles não souberam perder – começou Felipe Melo, que detalhou a confusão.
– A gente chega lá e começa o jogo perdendo de 2 a 0, a torcida gritando e apoiando, e quando a gente empata o jogo muda completamente. Quando acaba o jogo, eles vieram pra cima e, como já aconteceu outras vezes de clubes e atletas recuarem, eles acharam que eu fosse recuar também. Ao mesmo tempo que eu lembro disso com pesar, eu entendo que as pessoas precisam se defender. Se eu não me defendesse naquele momento, eu não estaria aqui agora. E meu pai não me criou pra tomar tapa na cara de vagabundo, aqui a gente dá tapa na cara de vagabundo. (…) Na hora que o jogador do Peñarol estava vindo, eu falei ‘vai tomar uma primeiro’. E foi o que aconteceu, ele tomou uma primeiro e se fez de vítima – relembrou.
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Durante a entrevista, Felipe Melo disse ainda, sem citar nomes, que o time do Palmeiras tinha alguns jogadores “frouxos” que não ajudaram na confusão. O ex-capitão palmeirense, no entanto, exaltou outros personagens que foram importantes.
– Nosso time ali tinha alguns frouxos também, que saíram caminhando [no meio da confusão]… enfim. Tinha um pessoal [que ajudou], o Andrezão foi fera, brabo demais junto com outros seguranças, o eterno ‘Baby’, o ‘TKS’… O Zé Roberto estava no meio, o Omar, que era preparador físico, o Prass tinha cinco em cima dele. Teve uma galera que ajudou bastante – completou.
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