‘Silêncio’ da torcida do Flamengo na final da Libertadores chamou atenção e segue repercutindo nas redes sociais
Uma semana depois da final da Libertadores disputada em Montevidéu, no Uruguai, que consagrou o Palmeiras como tricampeão da competição com a vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo, segue rendendo. E um assunto específico ainda tem sido motivo de debate nas redes sociais e até mesmo em programas esportivos: a falta de apoio dos torcedores rubro-negros que estava presente na arquibancada do Estádio Centenário, já que a torcida palmeirense, mesmo em menor número, foi a que cantou mais alto.
Durante uma live com os jornalistas Arnaldo Ribeiro e Tironi, o jornalista Mauro Cezar Pereira, torcedor do Flamengo e que esteve em Montevidéu para cobrir a partida, citou os fatores que justificam o fato da torcida do Palmeiras ter feito a diferença no jogo.
– Muitas coisas importantes antecederam essa final. (…) Esse jogo serviu pra dirigente de futebol, especialmente do Flamengo, tentar entender que num grande jogo como esse, todo cuidado é pouco. E não se faz festa sem torcida organizada. O Palmeiras, com a sua patrocinadora e agora presidente, apoia a torcida. A Mancha Verde foi semanas antes em Montevidéu, foi no estádio, verificou todas as condições para fazer sua festa, se reuniu com a polícia, com o chefe da segurança particular dos estádios de Montevidéu, tem aliança com a torcida do Nacional-URU. Eu soube de um bastidor que houve um movimento para escolha daquele lado porque o lado da torcida do Peñarol é o lado pró-vento, ou seja, você não tem o vento contra si. A Mancha Verde foi muito profissional no ato de ser organizar para uma partida como aquela. E o Palmeiras comandou o placar o tempo todo, isso a gente sabe que pesa – avaliou Mauro Cezar.
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Esse cara é uma PIADA!
— INFOS Palestra ⓟ ?? ?? (@Infos_palestra) December 4, 2021
– Do lado do Flamengo, as torcidas [organizadas] foram largadas pelo clube, não tiveram nenhuma ajuda e eu soube que teve patrocinador querendo ceder ônibus, mas o clube não gostou da ideia. Ficaram mal localizados e não tiveram nenhum tipo de apoio – acrescentou o jornalista.