Home Futebol Messi explica porque recusou a 10 do PSG, oferecida por Neymar

Messi explica porque recusou a 10 do PSG, oferecida por Neymar

Craque argentino elogiou o gesto do brasileiro, mas vê Neymar como o verdadeiro merecedor da camisa

Octávio Almeida Jr
Jornalista graduado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), 29 anos. Repórter de campo pela Rádio Unama FM em duas finais de Campeonato Paraense (anos 2016 e 2017). Repórter no site Torcedores.com desde 2018.

Craque argentino elogiou o gesto do brasileiro, mas vê Neymar como o verdadeiro merecedor da camisa

Lionel Messi agitou a última janela de transferências ao trocar o Barcelona pelo PSG. Assim que o craque argentino foi anunciado, Neymar ofereceu a camisa 10 do time francês, mas o argentino rejeitou a oferta e decidiu utilizar o primeiro número da carreira: o 30. Em entrevista à revista France Football, Messi explicou o porquê da decisão.

“A camisa dez é para ele. Eu cheguei a um novo time para ajudar. Foi um gesto extraordinário da parte dele. Eu já esperava porque conheço o Neymar”, iniciou.

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“Passamos muito tempo juntos no Barcelona e somos amigos. Porém achei mais justo deixar a camisa dez com ele”, completou.

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Leia a seguir outros assuntos da entrevista de Lionel Messi:

Ficar deitado atrás da barreira na partida entre PSG e Manchester City

“O time tinha a necessidade de que eu fizesse isso. Estávamos ganhando. Ninguém estava disponível e como eu estava lá, fiz isso. Francamente, não foi nada demais. Devemos fazer de tudo para obter os resultados”

Messi se deita atrás da barreira no jogo entre PSG e Manchester City - imagem: Matthias Hangst/Getty Images

Messi se deita atrás da barreira no jogo entre PSG e Manchester City – imagem: Matthias Hangst/Getty Images

É fácil ser companheiro de Messi?

“Isso deveria ser perguntado aos outros (risos). Não sei se é fácil. Quem me conhece, sabe quem eu sou e quem não me conhece faz isso aos poucos. Poder que, para os jovens, seja mais difícil pela imagem que eles tenham de mim. Mas depois que me conhecem, ficam calmos”

Liberdade em campo

“Eu sempre tive a liberdade para me movimentar onde eu quisesse sem respeitar muito uma posição. Todos os técnicos me deram essa liberdade de movimentação. A liberdade é absoluta fora do campo: passar tempo com minha família, minha esposa, meus filhos e aproveitá-los. Não sei se senti a pressão nos últimos anos em que joguei. Somente a obrigação de obter resultados e ser preciso”.

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Gol de cabeça contra o Manchester United, na final da Champions de 2009

“É uma situação pontual. Se desenvolveu dessa forma. Xavi cruzou porque ele sabia minha altura e era capaz de cruzar na minha cabeça. Eu vi ele fazer isso nos treinamentos e conversamos no vestiário. Não pensamos que eu podia marcar de cabeça. Foi um gol especial”.

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Decisão de comemorar o título da Champions em 2006 por ficar fora da final

“Lamento ter feito isso. Não me dei conta do que estava acontecendo. Nesse momento, eu estava pensando em não ter jogado. Ao menos gostaria de ter ficado no banco de reservas. Até minha contusão, participei da campanha. Fiquei decepcionado”.

“Ganhamos essa Champions e não tinha certeza de que isso voltaria a ocorrer novamente porque é um campeonato difícil.

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