Treinador do time azulino também falou sobre dois jogadores que entraram no segundo tempo: Ronald e Tiago Mafra
O Clube do Remo arrancou um empate contra o Paysandu, nesta quarta-feira (1), no estádio Banpará Curuzu. Depois de sofrer dois gols, o time azulino reagiu e teve o centroavante Neto Pessoa balançando as redes duas vezes para garantir o 2 a 2.
O resultado, contudo, poderia ser outro. Isso porque o time bicolor acertou uma bola na trave com Marlon, e o Leão teve Vinicius defendendo um chute de Laércio.
Em entrevista coletiva, o treinador remista, Eduardo Baptista, negou que o Mais Querido foi surpreendido. Ao mesmo tempo, admitiu que o time entrou desatento para o clássico.
“Não fomos surpreendidos de maneira nenhuma. Conheço o treinador do Paysandu (Wilton Bezerra). Ele é muito competente. Estamos jogando na Curuzu, com a casa cheia. Já sabíamos que iríamos tomar essa pressão”, iniciou.
“Foi ruim foi a maneira com que entramos. Desatentos, perdendo as divididas, perdendo as segundas bolas, ficando desprotegido. Isso foi prejudicial para nós”, acrescentou.
Expulsão
O Remo jogou em desvantagem por cerca de 25 minutos. Uchôa foi expulso. Ele sofreu uma falta de Jhonnatan, mas agrediu o jogador do Paysandu depois que o jogo foi paralisado.
“Vejo que se não houvesse a expulsão, talvez poderíamos ter um resultado diferente. Vínhamos crescendo dentro da partida, dominando o jogo e aí a expulsão freia um pouco o ímpeto, os planos”, lamentou Eduardo Baptista.
“Mas nós tivemos sabedoria, tivemos entrega para terminar o jogo empatado e levar a decisão para o Baenão”, reconheceu.
Elogios a garotos da base
Eduardo Baptista colocou Ronald e Tiago Mafra no segundo tempo. A substituições deram certo e, a partir delas, o Remo reagiu.
“Acho que a entrada dos dois meninos deram uma outra nuance ao jogo. Fizeram o que nós pedimos: enfrentamento, levar a bola para o fundo e fazer chegar na área”, destacou.
“Nós temos um centroavante (Neto Pessoa) que tem faro de gol, presença de área, mas essa bola tem que chegar. Foi o que os dois fizeram. Os gols saíram dessas jogadas”, avaliou Baptista.
“Ficamos feliz. São dois garotos que temos trabalhado, apesar do pouco tempo, e responderam bem”, prosseguiu.
A expulsão de Uchôa obrigou Eduardo Baptista a fazer outra substituição. Tiago Mafra saiu para a entrada de Pingo.
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“O Mafra foi a primeira vez que foi utilizado. Ficamos com um pouquinho de receio de como é que ele ficaria até depois do jogo. O jogo ia virar mais defensivo, e o Ronald, já com uma rodagem um pouco maior, já tem uma leitura defensiva melhor”, explicou o técnico do Remo.
Felipe Gedoz
Artilheiro do Remo na temporada com nove gols, Felipe Gedoz iniciou o clássico no banco de reservas.
O time, entretanto, sentiu a falta do meia-atacante e o jogador substituiu Neto Moura aos 32 minutos do primeiro tempo.
“Precisávamos de uma mobilidade maior, a bola não estava parando no nosso pé. A entrada do Gedoz foi para dar essa estabilidade, dele receber essa bola e girar”, disse Eduardo Baptista.
“Quis tirar um volante e naquele momento o Neto Moura era o jogador que escolhemos. Recuamos o Erick Flores e conseguimos conter o ímpeto do Paysandu”, finalizou.
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