Empresa de Malta fez parceria com Peixe, mas rompimento gerou processos e dívidas milionárias
Um dos episódios mais polêmicos da história recente do Santos voltou à nos últimos dias, quando membros do Grupo de Avaliação de Riscos e Perdas do clube fez uma recomendação ao Conselho Deliberativo do clube para investigar o contrato mantido pelo clube com a Doyen Sports, segundo informa o Uol Esporte.
O encaminhamento do pedido fora feito em julho pelo Grupo e endereçado a Celso Jatene, presidente do Conselho Deliberativo, para que pedisse que a Comissão de Inquérito e Sindicância do clube fizesse um inquérito sobre o caso, apontando possibilidade de ‘gestão fradulenta’ e uma ‘série interminável de erros’ que causaram, segundo o documento, ‘o maior prejuízo da história do Santos’.
No entanto, Jatene enviou à Comissão o pedido, que fora negado. Segundo alegação do dirigente santista, o caso está ‘prescrito’ e que o caminho que o Peixe deve buscar é tentar ressarcimento quanto ao dinheiro que o clube acredita ter perdido mediante a Justiça.
Santos e Doyen fizeram uma parceria em 2013 para investimentos no clube, esta que durou apenas um ano. Firmada pelas gestões de Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, o Laor e Odílio Rodrigues, a ligação rendeu investimentos na contratação de Leandro Damião e variados empréstimos ao Peixe, aos quais o grupo pedia a respectiva investigação.
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A contratação de Damião é um dos pontos aos quais o documento pedia investigação. Contratado por R$ 42 milhões, o acordo que trouxe o atacante à Vila Belmiro gerou questionamentos de conselheiros por várias questões, como as condições as quais o clube se encontrava financeiramente à época da negociação, a possibilidade e condições as quais o Peixe teria usado empréstimos da empresa sediada em Malta para viabilizar a compra e a legalidade de várias ações tomadas no caso.
No documento, o grupo pedia que o caso fosse investigado, alegando que o acordo envolvendo Santos e Doyen teve repercussões que duram até hoje, na complicada situação financeira do clube. E pelos diversos prejuízos com bloqueios de contas e o não pagamento de parcelas da rescisão do acordo.
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