Possibilidade de rebaixamento já abre o debate sobre o planejamento financeiro do Grêmio para a temporada de 2022
A real possibilidade de um rebaixamento do Grêmio para a Série B do Campeonato Brasileiro faz com que a direção discuta o futuro. Em entrevista recente a rádio Bandeirantes, o presidente Romildo Bolzan Júnior deixou claro que o clube já tem uma política administrativa definida independente dos cenários possíveis. De acordo com ele, um possível descenso obrigatoriamente geraria uma nova realidade aos gremistas.
Com uma das folhas de pagamento mais altas do futebol brasileiro, na casa dos R$ 14 milhões mensais, cortes seriam necessários. Rescisões contratuais serão precisas se a fuga do Z4 não ocorrer até dezembro. Mesmo que a direção não especule nomes dos possíveis dispensados e não dê detalhes do projeto, o movimento já é admitido pelo próprio mandatário.
“Será inevitável (rever e rescindir os contratos)”, disse ao ser questionado sobre o tema.
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Por questões estatutárias, a direção já precisou traçar o orçamento da temporada de 2022. Pela incerteza sobre a continuidade na Série A, os dirigentes já desenharam um plano com reduções drásticas nos cofres. Contudo, um descenso obrigaria ainda maiores cortes de gastos. O único recado que Romildo Bolzan Júnior deixa ao seu torcedor é que não haverá loucuras no mercado de transferências, tão pouco irresponsabilidade com as finanças.
“Temos uma política administrativa e iremos seguir com ela (…) será como foi em 2015 e 2016”, relembrou o presidente.
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