Defesa do Fla chegou a se pronunciar em entrevista ao jornal “O Globo” quando a denúncia foi feita
Após denúncia do Ministério Público Federal de Brasília, a 10ª Vara Federal Criminal acatou a denúncia feita contra o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, e outras quatro pessoas, por conta de crimes na administração de um fundo de pensão.
Segundo a denúncia do MPF, Landim, Demian Fiocca, Nelson José Guitti Guimarães e Geoffrey David praticaram atos de gestão fraudulenta de instituição financeira equiparada quando aplicaram recursos do FIP Brasil Petróleo 1 na empresa americana DEEPFLEX INC.
O MPF classifica a ação com violadora do Regulamento do Fundo, além das normas da Comissão de Valores Mobiliários, bem como os deveres de diligência de gestores de capital de terceiros. A denúncia afirma que o presidente do Flamengo e o quarteto cometeram crimes no posto de gestores do FIP Brasil Petróleo 1 uma vez que realizaram aplicação em investimentos no exterior a partir de compra de ações da companhia americana
A aplicação no exterior é proibida, e teria ocorrido por meio de “atos com contornos de aparente fraude”, conforme descrito pelo MPF para contornar o veto.
Quando denunciado, Landim negou irregularidades, através de sua defesa.
“Os gestores estranharam o oferecimento da denúncia. O referido invetimento estava de acordo com a política de investimentos do FIP; cumpriu todos os procedimentos previstos; e foi fundamentado à época por parecer de jurista independente especializado em fundos de investimento e mercados de capitais”, disse o advogado do presidente do Fla, Ricardo Pieri Nunes.