Volante Maicon concedeu entrevista ao jornalista Rica Perrone durante esta segunda-feira
Em entrevista concedida nesta segunda-feira ao jornalista Rica Perrone, no YouTube, o volante Maicon garantiu que tem cumprido a promessa feita na despedida ao Grêmio de que seguiria torcendo e acompanhando os jogos do clube. Mesmo de casa na frente da TV, ele afirma “jogar junto” com os ex-companheiros na torcida pela recuperação no Brasileirão.
O jogador, que tem planos de atuar em outra equipe em 2022, afirmou mais uma vez que o ambiente de vestiário do Grêmio é “sensacional” e que os maus resultados deste ano se explicam apenas por questões de dentro de campo:
“Não deu liga o nosso time. O Cruzeiro, quando caiu a primeira vez, tu olhava o time e botava todo o teu dinheiro que não iria cair. Mas quando não dá liga, aí as pessoas começam a falar que tem problema de vestiário, que os mais velhos não gostam dos mais novos. No Grêmio, durante quase 7 anos, não teve nada disso. Ambiente sensacional. Diziam que o Maicon era o “chefe do vestiário”, mas, caramba, isso é oportunismo. Queriam criar crise. E eu respondo. O problema era e é dentro do campo. Mas agora no segundo turno é uma nova história. Eu vi o jogo contra o Flamengo e eu jogo junto, chuto (em casa)”, declarou.
Thiago Santos quis ajudar Maicon
Maicon contou que a reação geral dos jogadores gremistas foi de tentar convencê-lo a ficar no elenco. E que todos queriam que ele participasse mais das partidas, apesar dos constantes problemas físicos que teve no ano.
Segundo o ex-camisa 8, o também volante Thiago Santos, antes da vitória de 1×0 sobre o Cuiabá, chegou a se oferecer a “eu corro por você” para que Maicon se preocupasse apenas em armar o time:
“Os caras falavam “não sai, pô, pelo amor de Deus”, “a gente precisa de ti”, “eu corro por você”. No jogo que ganhamos do Cuiabá, o Thiago Santos me falou “não passa do meio para trás, eu que vou correr para você, fica só armando do meio para frente”. Que era para eu armar o jogo. Mas aí escorreguei ainda no início e abriu o adutor. Essas atitudes dos caras me davam motivação. Aí eu ia lá, tomava injeção e tentava ir de novo”, citou.
Confira a entrevista: