Dirigentes do São Paulo estimam uma economia de R$ 27 milhões com a rescisão do lateral-direito
Daniel Alves assinou sua rescisão contratual com o São Paulo na última semana, depois de ser comunicado não que fazia mais parte dos planos da diretoria após recusar a se reapresentar no CT da Barra Funda até que a dívida que o clube tem com ele fosse quitada. De acordo com o blog do Perrone, no UOL Esporte, o lateral fez uma ‘exigência’ para concluir a quebra do contrato: receber uma parte da dívida como entrada, já que o restante seria parcelado em 60 meses.
Segundo a publicação, o impasse foi resolvido, mas o São Paulo alegava que não havia dinheiro disponível para efetuar um pagamento à vista. Daniel Alves, por sua vez, “não se conformava” em aceitar um parcelamento tão longo “e sair sem dinheiro nenhum na mão”. O acordo foi concluído quando o jogador cedeu e abriu mão de receber os valores referentes a salários que teria para receber até o fim deste ano.
Daniel Alves ‘perdeu’ o direito de receber os salários registrados em carteira a partir de 17 de setembro, data em que a rescisão foi estipulada, mas segundo o blog o jogador passou a fazer jus às verbas rescisórias, como multa de 40% sobre o FGTS e férias e 13° salário. proporcionais. O lateral ainda pode levantar a quantia referente ao FGTS. O São Paulo tem até 10 dias depois da rescisão para pagar as verbas rescisórias, o que na prática compensa a falta de uma “entrada” na pagamento da dívida.
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A diretoria do São Paulo vai ter que arcar com os gastos com a rescisão, mas entende que a negociação foi vantajosa principalmente por causa da economia com salários, mas também porque uma parcela do dinheiro que fará o papel de “entrada” ao jogador – depósitos relativos ao FGTS, nesse caso – já tinha saído do caixa do clube.
O valor total a ser pago para Daniel Alves no acordo selado para a rescisão contratual do agora ex-camisa 10 foi de aproximadamente R$ 25 milhões, incluindo o montante relativo à dívida de R$ 18 milhões e uma parte do que o atleta tinha para receber no próximo ano. O saldo restante após o recebimento das verbas rescisórias foi parcelado 60 meses a partir de 2022.
Como Daniel Alves tinha vínculo até dezembro de 2022, a diretoria do São Paulo estima uma economia de R$ 27 milhões com a rescisão.
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