Clássico foi interrompido por questões sanitárias
Um dos responsáveis pela interrupção do clássico Brasil x Argentina, a Polícia Federal (PF) fez um acordo para deportar os quatro jogadores do time visitante somente depois da realização da partida, ao invés de agentes do órgão público entrarem no gramado do estádio Neo Química Arena com a partida já em andamento. A informação é do repórter Gustavo Hofman, dos canais ESPN.
De acordo com o jornalista, a PF chegou meia-hora antes da bola rolar. Após conversas com o delegado do jogo e a Conmebol, o acordo foi fechado.
“Informação: PF chegou 30 minutos antes do jogo começar com a decisão. Após conversa com Conmebol e delegados do jogo, houve acordo para levar os quatro jogadores argentinos após a partida”, twittou Hofman.
“Anvisa chegou pouco antes do protocolo de entrada dos atletas em campo para os hinos”, completou.
Informação: PF chegou 30 minutos antes do jogo começar com a decisão. Após conversa com Conmebol e delegados do jogo, houve acordo para levar os quatro jogadores argentinos após a partida. Anvisa chegou pouco antes do protocolo de entrada dos atletas em campo para os hinos.
— Gustavo Hofman (@gustavohofman) September 5, 2021
Paralisação tem alta repercussão
A entrada de agentes da Anvisa e da Polícia Federal ganhou repercussão de forma muito acelerada. O nome do narrador Galvão Bueno, por exemplo, se tornou um dos assuntos mais comentados do twitter. Isso ocorreu depois dele se posicionar contra a realização de Brasil x Argentina.
O jornal argentino Olé, por sua vez, opinou a favor do jogo e definiu como “papelão mundial” a interrupção do evento esportivo.
Recomendações sanitárias foram descumpridas
Em entrevista à TV Globo, o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, explicou a entrada de agentes do órgão sanitário e da PF. De acordo com o servidor público, a delegação da Argentina desrespeitou todas as recomendações sanitárias.
“Quando a situação foi identificada, esses jogadores tiveram a orientação de permanecerem isolados para aguardarem a deportação. Esse isolamento poderia ser feito, inclusive, no hotel”, disse Barra Torres.
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“Entretanto, o que ocorre: isso não é cumprido, eles (o time da Argentina) se deslocam para o estádio e entram em campo. Há uma sequência de descumprimentos”, finalizou.
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