Vasco foi um do clubes a ter pedido de execução de dívida de mais de R$ 93 milhões pedido pela Justiça
O Vasco teve recentemente suspenso o pedido da Justiça para a execução forçada de R$ 93,5 milhões em dívidas trabalhistas mantidas pelo clube. Mas os credores do time ainda querem que o pagamento seja feito e já se movimentam para isso.
Segundo o GE, a Comissão de Credores (que aglutina pessoas que cobram o pagamento dos débitos ao Cruzmaltino) entraram com um agravo instrumental visando que a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1) seja revertida e o pagamento imediato dos valores seja feito. A presidente do tribunal, Edith Maria Correa Tourinho, foi quem proferiu a decisão de suspender o pagamento dos valores e pedir que o Gigante da Colina apresente um plano em até 60 dias para que o débito seja quitado.
Carlos Theotonio Chermont, advogado representante da Comissão, disse que a decisão de entrar na Justiça se dá porque o Vasco não poderia entrar com uma tentativa de centralizar o pagamento das dívidas, conforme está na regra que permite clubes de futebol virarem empresas. Na visão do advogado, apenas quem se tornou uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) é que poderia pedir tal regime.
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“O Clube de Regatas Vasco da Gama ainda não criou sua Sociedade Anônima do Futebol. De maneira que é completamente descabida e ilegal a sua pretensão de obter benefícios previstos pela nova lei destinados apenas às agremiações esportivas que criaram esse novo modelo societário”, afirmou um comunicado da Comissão de Credores.
O Sindeclubes (Sindicato dos Empregados em Clubes, Estabelecimentos de Cultura Física, Desportos e Similares do Rio de Janeiro) aparece como interessado no processo dos credores e prestando apoio a estes contra o clube. Segundo o sindicato, a execução forçada do pagamento da dívida de R$ 93,5 milhões ‘não inviabilizaria’ o pagamento dos salários dos funcionários.
Quando do anúncio da execução forçada das dívidas, o Vasco alegou que tal medida poderia forçar o ‘fechamento das portas do clube’ por, na visão dos dirigentes do clube, ‘inviabilizar o funcionamento’ do mesmo pela obrigação de se pagar os débitos.
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