Assim como na última sexta-feira (27), delegação verde-amarela “cansou” de ouvir seu hino sendo tocado nas competições sediadas em Tóquio
Se a intenção do Time Brasil é de bater a marca de 100 ouros conquistados em Paralimpíadas, a conta ficou mais fácil de ser feita depois deste domingo (29) dourado em Tóquio. Foram quatro premiações máximas em três modalidades diferentes e o 6º lugar cravado no ranking de países.
Paralimpíadas de Tóquio 2020: Confira o quadro de medalhas completo
Piscinas consagradas
Como é tendência não apenas nesta, mas em todas as edições Paralímpicas, a natação do Time Brasil se destaca em Tóquio e trouxe mais três medalhas neste domingo, sendo duas de ouro e uma de bronze. A primeira com a cor dourada veio com Carol Santiago, nos 50m estilo livre.
A brasileira marcou 26.82 na decisão e, além de bater em primeira, garantiu a quebra do recorde paralímpico da categoria S12. Em entrevista depois da cerimônia de premiação, ela admitiu que só sabia que acabara de ser campeã ao ouvir gritos com seu nome ao final da prova.
Com dancinha e tudo
Conhecido pelo seu lado animado no pódio, Gabriel Araújo teve mais um motivo para fazer as suas dancinhas em Tóquio. Com apenas 19 anos, ele mergulhou para tentar um bom resultado nos 200m livre e surpreendeu a todos com a conquista do ouro.
Gabriel teve o terceiro melhor tempo da etapa de classificação e a expectativa era que ele nadasse para o bronze ou para a prata, que ele já tinha levado nos 100m costa no Japão. Ele largou bem, perdeu um pouco o ritmo, mas se recuperou e abriu larga vantagem sobre o russo Vladimir Danilenko (2º) e Alberto Abarza, do Chile (3º).
Levantamento de medalha
Mariana D’Andrea colocou seu nome na história do halterofilismo ao conquistar o primeiro ouro da modalidade para o Brasil em Paralimpíadas. Ela subiu no lugar mais alto do pódio na categoria até 73kg com 137kgs erguidos. Foi a melhor marca de sua carreira, aos 23 anos de idade.
Antes dela, o país “só” havia comemorado uma única premiação com a prata de Evânio Rodrigues em 2016, nos Jogos do Rio de Janeiro.
Ouro mais do que especial
O judô ainda não tinha conquistado uma medalha de ouro paralímpica para a categoria feminina, mas isso mudou com Alana Maldonado, neste domingo. Ela aplicou um wazari em Ina Kaldani, da Geórgia, e vibrou muito ao realizar o sonho de ser campeã na “terra” da modalidade.
O Time Brasil tem 97 premiações máximas na história das Paralimpíadas e deve chegar ao número “redondo” de cem ouros até o final das competições, no dia 5 de setembro.
Ippon e bronze
Também no judô, Meg Emmerich participou da disputa do bronze na classificação +70kg e, com um ippon, derrubou a atleta Altantsetseg Nyamaa, da Mongólia, e garantiu o êxito no confronto direto pelo pódio.
Remou forte
Além das piscinas, outro esporte aquático a trazer alegrias para a torcida do Time Brasil foi o remo. A Final A do Single Skiff Masculino PR1 aconteceu nesta madrugada e o brasileiro Renê Pereira precisou de 10:03.54 para chegar na terceira posição e poder morder seu bronze do alto do pódio.
Claudia Sabino remou na mesma categoria, mas no feminino, e não teve a mesma felicidade que seu companheiro de delegação. Com 12:57.80, ela chegou apenas em 6º lugar.
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