Clubes que disputam a Primeira Divisão do torneio nacional só podem efetivar duas mudanças
A demissão de Roger Machado, efetivada pelo Fluminense após o time carioca ser eliminado na Libertadores, é a nona oficializada por um integrante do Brasileirão Série A, na temporada 2021 do futebol brasileiro.
O dado numérico está longe do recorde (20 demissões, no ano de 2006) na “Era dos Pontos Corridos” (iniciada em 2003). A informação é do repórter Rodolfo Rodrigues.
De acordo com o jornalista, o recorde de mudanças de treinadores é da temporada 2006. Ao todo, são 20 demissões.
Os anos 2005, 2008 e 2018 vêm na segunda posição com 19 trocas. Em terceiro lugar, aparecem os anos 2003, 2004, 2010 e 2014 com 18 mudanças.
Queda pode ser reflexo de nova regra
Uma possível explicação para a queda de mudanças está numa nova regra estabelecida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Em março deste ano, a entidade que organiza o Brasileirão determinou que cada clube pode, no máximo, demitir um treinador apenas. Além disso, cada treinador poderá pedir demissão e assumir outro time apenas uma vez.
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A nova regra surgiu após votação apertada entre os integrantes da elite do futebol brasileiro. Foram 11 votos favoráveis e 9 contra.
Veja o ranking a seguir:
Troca de técnicos no Brasileirão até a 17ª rodada na era dos pontos corridos (2003-2021):
20 – 2006
19 – 2018
19 – 2005
19 – 2008
18 – 2014
18 – 2003
18 – 2004
18 – 2010
17 – 2015
17 – 2009
16 – 2016
16 – 2013
15 – 2017
12 – 2007
12 – 2011
12 – 2020
10 – 2019
10 – 2012
[9] – 2021— Rodolfo Rodrigues (@rodolfo1975) August 23, 2021
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