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Paralimpíadas: goalball brasileiro também tem seu craque Romário

Romário é capitão da equipe do Brasil de goalball que vai disputar as Paralimpíadas de Tóquio 2020

Mário André Monteiro
Jornalista com passagens por Portal iG, Fox Sports e Osasco Audax. Atualmente editor na Jovem Pan News e no Alemanha FC (http://www.alemanhafc.com.br). No Twitter: @alemao_mario e no Instagram: @marioalemao

Romário é capitão da equipe do Brasil de goalball que vai disputar as Paralimpíadas de Tóquio 2020

A seleção brasileira de futebol já teve o “Baixinho” Romário como principal craque da conquista do tetracampeonato na Copa do Mundo de 1994. A equipe nacional de goalball também tem o seu.

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Romário é capitão da seleção brasileira de goalball que disputa uma medalha de ouro, a partir desta quarta-feira (25), nos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

Assim como seu homônimo do futebol e hoje senador da República, o Romário do goalball também é peça fundamental na equipe, capitão e líder natural do grupo.

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E o atleta brasileiro será o único do elenco com quatro participações em Jogos Paralímpicos.

Romário nasceu há 32 anos e o seu o pai, Almir, flamenguista, homenageou o craque que surgia para o futebol no arquirrival Vasco. O jogador de goalball é natural de Natal, no Rio Grande do Norte, e tem retinose pigmentar.

O capitão do Brasil começou no goalball em 2005 e, três anos mais tarde, já estava com a seleção na disputa dos Jogos Paralímpicos de Pequim 2008. Naquela época, o país não era a potência dos dias atuais, e amargou a 11ª colocação, à frente apenas da Espanha.

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Quatro anos mais tarde, o Brasil já disputava a final contra a Finlândia, em Londres 2012.

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Nova função em quadra

Romário atualmente jogo como pivô, centralizado na quadra, uma função mais defensiva na estratégia da modalidade, mas tem a capacidade de flutuar para as alas, onde já brilhou e anotou muitos gols tanto pelos clubes em que atuou como pela própria seleção.

“Posso jogar muito pelas alas, já fui muito tempo de uma função de ataque, agora, como pivô, ajudo sempre que posso”, explicou Romário.

Desde 2018, Romário foi escolhido pelo técnico Alessandro Tosim como capitão da equipe nacional de goalball, posição que há mais de uma década era ocupada por Alex Celente, o Gaúcho.

“Romário é um cara excepcional, excelente jogador e agrega demais a este grupo, é uma liderança natural”, explicou Tosim.

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E Romário não se assusta com a tabela de jogos puxada na primeira fase e mantém o otimismo quanto à campanha nos Jogos Paralímpico de Tóquio 2020.

“Jogos Paralímpicos não são fáceis, mas a gente sabe da capacidade da equipe brasileira e desses jogadores que estão aqui, vamos suar sangue para conseguir essa medalha de ouro inédita ao Brasil”, comentou o jogador sobre o torneio.

O Brasil está no Grupo A do torneio paralímpico de goalball e estreia diante da Lituânia, atual campeã, às 21h (de Brasília). Argélia, Japão e Estados Unidos são os demais rivais do grupo.

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