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Roger Machado tem contrato com o Tricolor das Laranjeiras até dezembro de 2022
Antes de mais nada, a diretoria sofre grande pressão pela demissão de Roger Machado após a eliminação do Fluminense na Copa Libertadores da América. Agora, a base de apoio político da atual gestão resolveu cobrar mudanças no departamento de futebol.
O Torcedores.com apurou que a diretoria não vai tomar nenhuma decisão sem antes reavaliar o trabalho da comissão técnica. Segundo apurou a reportagem, o desgaste interno é grande e Roger Machado já não tem mais o prestígio dos primeiros dias de clube.
Nos corredores do Centro de Treinamentos Carlos Castilho, Roger Machado, por exemplo, volta e meia revela a insatisfação com as sucessivas críticas e a pouca valorização dos acertos. Em outras palavras, ele está se sentindo desprotegido internamente.
Outro fator que incomoda Roger Machado é a falta de reforços. Desde fevereiro, o treinador quer reforços mas tem ouvido pedidos por mais calma por parte da diretoria. Apesar de falar publicamente que tem um elenco qualificado, ele vem cobrando uma postura mais agressiva do clube no mercado da bola.
Técnico tem multa milionária no Fluminense
De acordo com duas fontes ligadas ao departamento de futebol, a multa rescisória de Roger Machado foi estipulada em R$ 4 milhões. À primeira vista, o ex-jogador do Fluminense foi contratado para realizar um trabalho de longo prazo. Por isso, assinou um vínculo até dezembro de 2022.
A princípio, a cláusula foi imposta pela diretoria a fim de evitar o drama da última temporada com Odair Hellmann. Afinal, o ex-comandante tricolor deixou as Laranjeiras em meio a reta final do Campeonato Brasileiro. Na época, ele foi seduzido pelos “petrodolares” do Al-Wasl, dos Emirados Árabes.
O contrato de Roger Machado tem multa igual para os dois lados. Ou seja, se o treinador receber uma proposta e o Fluminense quiser que ele fique, o clube interessado terá de pagar uma multa e se o Tricolor o dispensar, terá de indenizá-lo.
Por outro lado, um fator que pesa para a manutenção de Roger Machado é o baixo custo da sua comissão técnica. Dessa forma, o aspecto financeiro será levado em consideração para evitar que o clube tenha seu planejamento comprometido até o fim do ano.
Fluminense pode ter técnico “tapa buraco”
Esta não é a primeira vez que Roger Machado balança. Após a derrota para o Criciúma na Copa do Brasil, o treinador ficou ameaçado no cargo. Entretanto, foi demitido porque o Fluminense vinha fazendo boa campanha na Copa Libertadores da América.
A diretoria, até o momento, não faz planos para colocar um “tapa buraco” até o final da temporada. Hoje, Marcão, integrante da comissão técnica permanente, é visto como uma opção para recuperar o vestiário.
No entanto, alguns nomes começam a surgir nos bastidores das Laranjeiras. Nas últimas horas, empresários, representantes e intermediários vários profissionais que estão livres no mercado como Gustavo Barros Schelotto (ex-Boca Juniors), Gabriel Heinze (ex-Vélez Sarsfield) e Gustavo Munúa (ex-Nacional de Montevidéu).
