Modalidade levará quatro mulheres e três homens para as Paralimpíadas
As atletas brasileiras do levantamento de peso que vão disputar os Jogos Paralímpicos de Tóquip-2020 estão confiantes com a possiblidade de um bom desempenho e a conquista da primeira medalha do país por uma mulher na modalidade.
A equipe feminina será a maior da história, com três mulheres. Mariana D’Andreia, líder do ranking mundial da categoria até 73 kg, está otimista com a possiblidade de medalha. “Quando temos determinação e metas na vida, nada pode nos parar”, escreveu em seu Instagram.
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Também estão em Tóquio Lara Lima (categoria até 41kg) e Tayana Medeiros (até 86kg). A equipe masculina terá quatro participantes: João França (até 49 kg), Bruno Carra (até 54kg)., Ailton Andrade (até 80 kg) e Evânio Rodrigues (até 88kg). Evânio foi prata no Rio-2016.
Lugar de mulher também é no halterofilismo
O técnico Valdeci Lopes admite que é difícil encontrar mulheres para a prática do esporte. “Principalmente quando é júnior, elas falam que não querem ficar musculosas, com braços e ombro grandes. Mas depois que os braços ficam fortes e elas ganham destaque esportivo nacional, internacional, isso fica de lado”, conta.
Por ser um esporte de força, as variações hormonais das mulheres precisam ser observadas de perto. “Os hormônios influenciam, mas cada atleta tem um jeito, uma reação diferente a essas variações. A gente precisa conhecer a atleta, observar e ajustar o treino de acordo com o período em que ela está”, explica Valdeci.
O técnico, que trabalha em Itu, no interior paulista, descobriu Mariana andando pelas ruas da cidade, em 2015. Quatro anos depois, ela ganhou ouro no Parapan de Lima. Neste ano, venceu uma etapa de Copa do Mundo em Tbilisi, na Geórgia.
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