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Paralimpíadas: entenda como é a disputa do basquete em cadeira de rodas

Basquete em cadeira de rodas é uma modalidade disputada em Paralimpíadas desde a primeira edição dos Jogos. O Brasil não estará presente em Tóquio 2020

Mário André Monteiro
Jornalista com passagens por Portal iG, Fox Sports e Osasco Audax. Atualmente editor na Jovem Pan News e no Alemanha FC (http://www.alemanhafc.com.br). No Twitter: @alemao_mario e no Instagram: @marioalemao

Basquete em cadeira de rodas é uma modalidade disputada em Paralimpíadas desde a primeira edição dos Jogos. O Brasil não estará presente em Tóquio 2020

O basquete em cadeira de rodas surgiu há muitos anos. A modalidade começou a ser praticada por ex-soldados norte-americanos que haviam saído feridos da 2ª Guerra Mundial e, hoje, é um esporte paralímpico.

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A modalidade, aliás, fez parte de todas as edições já realizadas dos Jogos Paralímpicos, desde 1960, em Roma, na Itália. A competição feminina passou a ser disputada a partir de 1968, nos Jogos de Tel Aviv, em Israel.

No Brasil, o basquete em cadeira de rodas sempre teve forte presença na história do movimento paralímpico, sendo a primeira modalidade praticada no país, a partir de 1958.

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As seleções brasileiras masculina e feminina, porém, não se classificaram para disputa dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

História do Brasil

Após ficar de fora das Paralimpíadas por 16 anos, o Brasil voltou à disputa ao conquistar a vaga para Atenas 2004 durante os Jogos Parapan-Americanos de Mar Del Plata.

Apesar da popularidade, o país ainda não conquistou medalhas em Jogos Paralímpicos.

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A estreia da seleção masculina aconteceu nos Jogos de Heidelberg 1972; a feminina passou a disputar os Jogos a partir de Atlanta 1996.

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A última participação foi nas Paralimpíadas do Rio 2016, quando o Brasil conquistou suas melhores colocações em toda história. A equipe masculina ficou em 5º lugar, enquanto o time feminino terminou na 7ª posição.

A seleção feminina também conquistou três medalhas de bronze nos Jogos Parapan-Americanos (Lima 2019, Toronto 2015 e Guadalajara 2011).

Maiores campeões

Os maiores vencedores do basquete em cadeiras de rodas em Paralimpíadas são os Estados Unidos, com 20 medalhas no total juntando as categorias feminino e masculino (12 ouros, 2 pratas e 6 bronzes).

Na sequência aparece o Canadá, com 5 ouros, 1 prata e 1 bronze. Na terceira colocação está Israel, com 4 medalhas de ouro, 4 de prata e 4 de bronze.

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Classes da modalidade

Na classificação funcional, os atletas são avaliados conforme o comprometimento físico-motor em uma escala que vai de 1 a 4,5. Quanto maior o comprometimento decorrente da deficiência, menor a classe. A soma desses números da equipe em quadra não pode ultrapassar 14.

Regras do basquete em cadeira de rodas

As cadeiras de rodas são adaptadas e padronizadas pelas regras da IWBF (Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas).

É comum que as cadeiras de rodas dos atletas contenham uma barra protetora lateral. Na parte traseira do equipamento, é possível observar uma rodinha de apoio, que tem função antiqueda e que deve obedecer a uma série de regras para que não haja contato e cause acidentes com rivais.

Confira algumas regras e curiosidades:

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– O jogador deve quicar, arremessar ou passar a bola a cada dois toques dados na cadeira;

– Cada equipe tem cinco jogadores em quadra;

– A partida é dividida em quatro quartos de 10 minutos cada;

– O relógio para, entre outras situações, quando a bola sai da quadra, ou em cada pedido de tempo, de um minuto cada;

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– Cada equipe tem 30 segundos de posse de bola e precisa arremessá-la em direção à cesta antes deste tempo;

– A quadra tem 28m de comprimento por 15m de largura;

– A altura da cesta de 3,05m segue o padrão do basquete convencional;

– Se o atleta optar por colocar almofada no assento, ela não poderá ter mais de 10cm de espessura;

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– Nas classes 3.5, 4.0 e 4.5, de menor comprometimento, a almofada deverá ter espessura máxima de 5cm;

– É permitido usar faixas para prender as pernas juntas ou fixar o atleta na cadeira.

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