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Treinador do Flamengo falou sobre sua relação com o atacante
Em entrevista ao “Esporte Espetacular“, Renato Gaúcho avaliou sua chegada ao Flamengo. Após um período turbulento com Rogério Ceni, o clube passou a viver dias mais tranquilos com o novo comandante. Sendo assim, ele valorizou sua relação com Gabigol, buscando ajustar questões dentro de campo e dando broncas, mas deixou claro que o camisa 9 seria seu reserva se atuasse no mesmo período.
“Tenho conversado bastante com o Gabriel, tenho corrigido ele em algumas coisas, trocado algumas ideias. Não vou falar porque é um papo meu e dele. Mas falo para ele que é um jogador de seleção brasileira, tem que dar o exemplo para o treinador da Seleção e principalmente para a garotada. Quando eu jogava tinha jogadores com uma personalidade muito forte. Hoje em dia é difícil você ver um jogador que nem o Gabriel, pela personalidade que ele tem, lógico que pelos gols também. Mas às vezes eu dou um puxão de orelha nele porque é necessário, e ele sabe que é para o bem dele, até por tudo que eu já passei e já vivi”, declarou.
“É um privilégio ter esse quarteto na frente. São todos jogadores de seleção. Falo isso para eles: é um orgulho estar como treinador à frente de vocês’. E é uma brincadeira que o Gabriel sempre pergunta. Fala que esse ataque é muito bom, e ele me pergunta quase todos os dias: ‘você com esse ataque…’. Eu falei: ‘você iria ficar no banco, você iria sobrar porque eu gosto de jogar exatamente onde você joga. Com esse trio do teu lado fica fácil de jogar. Mesma coisa eu, você iria ficar no meu banco, eu iria jogar, e você iria se divertir também me vendo jogar, como eu me divirto te vendo jogar’ (risos). Esse é o nosso ambiente, é muito bom“, completou.
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IMPORTÂNCIA DE PEDRO
Além disso, Renato Gaúcho avaliou a importância de Pedro no elenco do Flamengo. Apesar de ser reserva de Gabigol, o atacante é tratado como uma peça importante dentro do plantel, algo que é repassado pelo técnico.
“Hoje está no Flamengo, ele sabe a posição em que ele joga, que é a mesma do Gabriel. Mas tenho conversado bastante com o Pedro, ele é jovem. É difícil você encaixar todos os cinco jogadores, porque aí não tem defesa que aguente. Mas em alguns jogos estou tentando encaixar o Pedro com o Gabriel, dependendo do que a gente precisa, dependendo do resultado”, disse.
