Processo iniciado em janeiro tem seu fim com o acerto entre Corinthians e Renê Júnior no valor de R$ 2, 6 milhões
Apesar de estar em um momento de reestruturação financeira, o Corinthians não pode apagar problemas do passado. A bola da vez pelos lados do parque São Jorge é o acordo firmado com o volante Renê Júnior, que movia uma ação contra o clube na Justiça do Trabalho. O Timão aceitou pagar R$ 2,6 milhões ao atleta até setembro de 2024.
Deste valor, R$ 1,96 milhão será pago em 39 parcelas mensais. Já os R$ 635 restantes, referentes ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), terão que ser depositados até o fim de 2021. Outros R$ 200 mil também serão pagos pelo clube paulista, valor referente aos honorários advocatícios. Renê Júnior foi defendido pelos advogados Filipe Souza Rino e Thiago Souza Rino.
Inicialmente o volante Renê Júnior cobrava R$ 8,3 milhões no processo movido contra o clube em janeiro. O jogador alegava não ter tido parte do salário pago, parcelas de 13º, FGTS e queria uma indenização por assédio moral (por ter treinado sozinho durante algum tempo).
Sem clube atualmente, o meio-campista chegou ao Corinthians em 2018, atuou em 13 jogos, fez um gol e depois foi emprestado ao Coritiba. Durante sua passagem pelo time paulista passou por três cirurgias.
Acordo semelhante com Paulo Roberto
O volante Paulo Roberto, defendido pelos mesmos advogados de Renê Júnior, também firmou acordo com o Corinthians na Justiça do Trabalho.
Atualmente no Paysandu, o jogador abriu processo no ano passado cobrando R$ 1, 25 milhão. O valor seria referente a um mês de salário atrasado, direitos de imagem, um ano de FGTS não recolhido, o 13º salário de 2019, o terço das férias de 2019, além de multas da CLT e honorários.
No acordo fechado, Paulo Roberto concordou em receber R$ 485 mil em 24 parcelas, até maio de 2023. Além disso, o Corinthians terá de depositar R$ 147 mil de FGTS até o fim do ano.
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