Seleção brasileira conquistou seu segundo título seguido no futebol em Jogos Olímpicos, mas não escapou de polêmica no final
A seleção masculina do Brasil defendeu com sucesso o título olímpico em Tóquio e só confirmou sua superioridade sobre os demais. A campanha irretocável de quatro vitórias em seis partidas (levando em consideração os resultados na prorrogação) só teve como ponto negativo uma polêmica durante a premiação.
O torneio
A estreia da equipe de Jardine foi uma reedição da final de 2016, quando o Brasil conquistou a medalha inédita diante da Alemanha, nos pênaltis. Mas diferente daquela ocasião, o camisa 10 desta vez foi Richarlison e não Neymar. Mesmo assim, o novo dono da numeração emblemática deu um show com três gols na goleada por 4×2.
A sequência da campanha continuou sob controle até a semifinal. Em mais um reencontro olímpico, a “Canarinho” quase viu as suas chances de pódio escaparem pelos dedos e teve que contar com o goleiro Santos para vencer o México nos pênaltis.
A decisão
Como era de se esperar, os adversários da final foram os que mais ofereceram riscos para os brasileiros. Matheus Cunha abriu o placar contra a forte geração da Espanha e viu Oyarzabal igualar o marcador no 2º tempo. Daí para frente, os europeus assustaram duas vezes com bolas na trave e levaram a partida para a prorrogação.
E o herói do título saiu do banco. Malcom, ex-Corinthians e atual Zenit, da Rússia, ganhou do marcador na corrida para, aos 107′ de jogo, fechar o placar para o Brasil. Foi o segundo ouro seguido do Brasil no futebol.
Primeira fase
Brasil 4×2 Alemanha
Brasil 0x0 Costa do Marfim
Brasil 3×1 Arábia Saudita
Quartas
Brasil 1×0 Egito
Semifinal
Brasil 0(4)x(1)0 México
Final
Brasil 2×1 Espanha
Polêmica desnecessária
Já no apagar das luzes, os jogadores apareceram no gramado para receber o ouro sem o uniforme completo da delegação brasileira em Tóquio. A atitude foi considerada um insulto por atletas do Time Brasil, como Bruno Fratus, que chamou os envolvidos de “alienados”. O próprio COI (Comitê Olímpico Brasileiro) soltou uma nota de repúdio contra a CBF para criticar a decisão.
Leia mais: