Home Esportes Olímpicos Olimpíadas: Brasil teve pior campanha do vôlei de praia em sua história

Olimpíadas: Brasil teve pior campanha do vôlei de praia em sua história

Quatro duplas foram incumbidas da responsabilidade de manter sequência positiva do país em Olimpíadas desde 1996, em Atlanta

Wemerson Ribeiro
Formado em Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi, com passagem pelo Portal R7, como estagiário, na editoria de Esportes.

Quatro duplas foram incumbidas da responsabilidade de manter sequência positiva do país em Olimpíadas desde 1996, em Atlanta

O vôlei de praia do Brasil foi uma das grandes decepções nas Olimpíadas de Tóquio, no Japão. A delegação chegou às competições com uma dupla melhor do mundo, no feminino, e outra com o atual campeão olímpico. Os resultados, no entanto, foram no inverso das expectativas. Nesta edição, nenhum representante chegou às semis.

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Categoria feminina

Ágatha e Duda

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A dupla era, talvez, a maior esperança do Brasil de medalhas na modalidade. Elas eram as jogadoras a serem batidas na competição, uma vez que figuravam na primeira posição do ranking mundial da categoria. Mas o que se viu nos Jogos foi algo bem diferente disso.

A primeira fase teve o que parecia ser apenas um susto, com a derrota por 2 sets a 0 contra a China. No entanto, mais tarde, a vida curta em Tóquio denunciou a campanha abaixo do esperado. A eliminação veio já na primeira fase do mata-mata, com a dupla Laura Ludwig, campeã olímpica em 2016, e Kira Walkernhorst, da Alemanha.

Primeira fase
Ágatha e Duda 2×0 Argentina
Ágatha e Duda 0x2 China
Ágatha e Duda 2×0 Canadá

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Oitavas de final
Ágatha e Duda 1×2 Alemanha

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Ana Patrícia e Rebecca

Ao ver os números da primeira fase de Ana Patrícia e Rebecca, seria fácil prever que a campanha da dupla seria encurtada, tal qual a de Ágatha e Duda. Foram duas derrotas seguidas depois da estreia, diante das quenianas, e a classificação só veio com uma pitada de sorte das brasileiras.

A partir das oitavas e da vitória irretocável contra a China, aquela fase preliminar tão negativa tinha ficado para trás e o sonho da medalha seguia de pé. Mas, no tie-break diante das suíças, mais uma derrota e a eliminação que tirou as chances de pódio no feminino.

Primeira fase
Ana Patrícia e Rebecca 2×0 Quênia
Ana Patrícia e Rebecca 1×2 Letônia
Ana Patrícia e Rebecca 1×2 Estados Unidos

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Oitavas de final
Ana Patrícia e Rebecca 2×0 China

Quartas de final
Ana Patrícia e Rebecca 1×2 Suíça

Categoria masculina

Bruno Schmidt e Evandro

Bruno e Evandro tiveram a melhor fase de classificação dentre todos os brasileiros da modalidade em Tóquio. Eles avançaram para as oitavas com três vitórias conquistadas e o peso de representar o país no caminho pelo pódio — a delegação jamais havia voltado para casa sem medalha.

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Só faltou combinar com a Letônia, que chegou forte para os Jogos e não tomou conhecimento dos dois em vitória acachapante por 2×0. Na internet, os internautas a se questionaram, inclusive, se a nação europeia sequer tinha praia para que Plavins e Tocs pudessem treinar.

Primeira fase
Bruno Schmidt e Evandro 2×1 Chile
Bruno Schmidt e Evandro 2×0 Marrocos
Bruno Schmidt e Evandro 2×1 Polônia

Oitavas de final
Bruno Schmidt e Evandro 0x2 Letônia

Alison e Álvaro

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Por uma questão de calendários, Alison e Álvaro foram os últimos brasileiros a decidirem suas vidas nas Olimpíadas de Tóquio, no Japão. O único problema é que eles tinham pela frente os mesmos algozes letões da outra dupla do Brasil. A queda aconteceu com o mesmo placar da partida das oitavas para Plavins e Tocs.

Com a derrota, Alison interrompeu sua sequência mais do que positiva de medalhas. Ele foi prata em 2012 com Emanuel e levou o ouro com Bruno Schmidt, o mesmo da parceria com Evandro. Os dois se separaram em 2018 depois de uma parceria de quatro anos e meio.

Primeira fase
Alison e Álvaro 2×0 Argentina
Alison e Álvaro 1×2 Estados Unidos
Alison e Álvaro 2×0 Holanda

Oitavas de final
Alison e Álvaro 2×0 México

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Quartas de final
Alison e Álvaro 0x2 Letônia

Marca negativa

Foi a primeira vez na histórias das Olimpíadas que uma dupla do Brasil não conseguiu terminar uma edição entre os três primeiros colocados. O país tem três ouros, sete pratas e três bronzes desde que o vôlei de praia se tornou uma modalidade olímpica, em 1996.

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