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Brasil vence Espanha na prorrogação e conquista bicampeonato olímpico

Brasil é bicampeão olímpico de futebol! Seleção sofreu durante parte do jogo, mas foi dominante na prorrogação com gol de Malcom, aposta de Jardine

Fabrício Carvalho
Jornalista formado / Rio de Janeiro. Redator de notícias, artigos e relatos sobre futebol nacional e internacional

Brasil é bicampeão olímpico de futebol! Seleção sofreu durante parte do jogo, mas foi dominante na prorrogação com gol de Malcom, aposta de Jardine

Brasil Brazil Olympic Team 2-1 Spain Olympic Team Espanha
Tóquio 2020 (Masculino) - Final

O Brasil foi campeão do torneio olímpico de futebol masculino nos Jogos Olímpicos de Tóquio ao bater a Espanha por 2 a 1 na prorrogação, com gols de Matheus Cunha e Malcom.

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O primeiro tempo ficou marcado mais pela tensão do que pela emoção com a Espanha quase abrindo o placar nos minutos iniciais. Porém, o Brasil conseguiu se impor mais na reta final e acumulou chances de sair na frente do placar. Richarlison perdeu pênalti, mas a seleção foi para os vestiários vencendo por 1 a 0 com gol de Matheus Cunha.

A vitória brasileira esteve perto de ser encaminhada logo no início do segundo tempo, mas os espanhóis conseguiram ficar mais à vontade com o passar do tempo até chegar ao gol de Oyazarbal, com assistência de Soler.

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Depois do gol marcado, a Espanha dominou completamente o segundo tempo e conseguiu acertar duas bolas na trave, acumulando chances para ganhar o ouro no tempo regulamentar. Ainda assim, o Brasil conseguiu resistir para levar a decisão à prorrogação.

A situação foi muito diferente na prorrogação com um Brasil dominante, controlando as ações no tempo extra e pressionando a Espanha. Naturalmente, o gol do título saiu no contra-ataque com Malcom definindo o título olímpico para a seleção brasileira.

Esta foi a segunda medalha de ouro consecutiva para o futebol masculino nas Olimpíadas.

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Primeiro tempo

A partida foi tensa nos primeiros minutos com o Brasil tentando aproveitar as roubadas de bola para chegar mais ao ataque, adiantando a marcação no 4-4-2.

Foram muitos minutos de estudo até a seleção brasileira abrir os trabalhos aos 9′ com Antony abrindo na direita e invertendo até Guilherme Arana dominar e cruzar rente ao gol.

Aos 15′, a maior chance da Espanha no primeiro tempo. Oyarzabal fez a jogada pelo meio e escorou de cabeça, tirando do goleiro Santos. Porém, Diego Carlos apareceu em cima da linha para salvar o Brasil.

Em outra chance brasileira surgida na rouba de bola, o goleiro Unai Simón entregou a bola para Bruno Guimarães. Na tentativa do cruzamento, Douglas foi travado.

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Destaque no futebol europeu, Asensio tentou resolver aos 31′ no chute cruzado, mas o goleiro brasileiro defendeu com tranquilidade.

Com o jogo tenso e equilibrado, a principal chance tinha que surgir em jogada de bola parada. Na cobrança de falta, Matheus Cunha foi atingido pelo goleiro espanhol e o VAR chamou. O árbitro Chris Beath viu o lance e marcou pênalti.

Richarlison, que já havia demonstrado nervosismo dentro de campo com um cartão amarelo em chegada atrasa, assumiu a responsabilidade. Porém, o atacante isolou e desperdiçou a chance do gol, aos 37 minutos.

Já nos 45′ do primeiro tempo, Arana construiu a jogada na ponta e cruzou para Richarlison bater de primeira, parando no desvio da zaga. Na cobrança de escanteio, Claudinho cruzou para Daniel Alves escorar e Matheus Cunha aparecer na grande área para tirar de três marcadores e abrir o placar.

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Segundo tempo

A Espanha voltou do intervalo com duas alterações importantes: Bryan Gil (jovem promessa do Sevilla que jogará no Tottenham nesta temporada) e Soler entraram nos lugares de Asensio e Merino.

Tivemos mais ação nos minutos iniciais do segundo tempo. A Espanha chegou primeiro explorando o lado direito da defesa brasileira com Oyarzabal finalizando com desvio de Soler.

Antony apareceu bem aos 4′ e saiu em disparada aproveitando ótimo passe de Bruno Guimarães. O árbitro parou depois do chute marcando impedimento, mas o brasileiro perdeu o gol.

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Depois desses movimentos, o jogo ficou concentrado no meio-campo por alguns minutos até que a Espanha conseguisse ficar confortável com o domínio da posse de bola diante de um Brasil mais compacto, no 4-4-2 defensivamente, sem pressionar na marcação.

Enfim, aos 16 minutos, a Espanha conseguiu chegar ao empate. Bryan Gil entrou muito bem no jogo e abriu na direita para Carlos Soler cruzar de primeira. Oyarzabal recebeu do outro lado da área e pegou de primeira, sem chances para o goleiro.

Depois do gol sofrido, o Brasil seguiu bem apagado no segundo tempo com a intensidade bem diminuída. Aos 29′, Daniel Alves errou na saída de jogo e acabou errando. No minuto seguinte, Claudinho errou o passe e jogou a bola fora.

Antes do segundo tempo ser encerrado, a Espanha teve duas grandes chances. Aos 39′, em cruzamento fechado, Soler encobriu o goleiro Santos e a bola parou no travessão.

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Por fim, aos 42′, Bryan Gil ganhou na marcação pela direita e acertou um chutaço em direção ao gol. A bola explodiu no travessão de novo e assustou o goleiro Santos.

 

Prorrogação

Depois de 90 minutos com os mesmos jogadores, Jardine finalmente mexeu na seleção brasileira com a entrada de Malcom no lugar de Matheus Cunha na ponta esquerda, centralizando Claudinho. Na Espanha, Vallejo e Miranda entraram; saíram Óscar Gil e Cucurella.

Aproveitando-se do cansaço espanhol, o Brasil conseguiu se impor no primeiro tempo da prorrogação. Aos 4′, Arana deu o toque para Claudinho achar Malcom na entrada da área chegar batendo com desvio.

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Aos 6′, foi a vez de Claudinho roubar a bola na entrada da grande área aproveitando falha do goleiro Unai Simón e chutar de primeira. mas o meia exagerou na força e jogou longe.

Richarlison conseguiu mais uma grande oportunidade de gol na prorrogação ao aproveitar sobra dentro da área. No entanto, chegou batendo mal e desperdiçou, fechando o primeiro tempo.

Jardine fez mais uma alteração no segundo tempo da prorrogação com Reinier entrando no lugar de Claudinho. A Espanha tentou pressionar mais, mas o Brasil aproveitou a chance que surgiu no contra-ataque.

Aos 2′ do segundo tempo da prorrogação, Antony ganhou a disputa de bola pela direita e inverteu na medida para Malcom receber na grande área e driblar o marcador para bater firme e deixar 2 a 1 no placar.

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Nos minutos finais, Paulinho e Gabriel Menino entraram nos lugares de Richarlison e Antony. A seleção brasileira continuou controlando o restante do tempo e quase chegou ao terceiro com Bruno Guimarães batendo cruzado após passe de Reinier, em bola que passou perto.

A Espanha tentou pressionar na prorrogação diante de um Brasil ainda mais compactado, mas não conseguiu ameaçar com chances reais. A seleção brasileira conquistou o bicampeonato olímpico.

 

FICHA TÉCNICA
BRASIL 2-1 ESPANHA

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Data: 07/08/2021, 08:30
Estádio: Yokohama Stadium
Árbitro: Chris Beath (Austrália)

Gols: 1T 47′ Matheus Cunha (Brasil); 2T 16′ Oyarzabal (Espanha); 2P 2′ Malcom (Brasil)

Substituições – Brasil: Malcom (Matheus Cunha); Reinier (Claudinho); Gabriel Menino (Antony); Paulinho (Richarlison)

Substituições – Espanha:  Carlos Soler (Merino); Bryan Gil (Asensio); Vallejo (Gil); Juan Miranda (Cucurella); Rafa Mir (Oyarzabal); Moncayola (Zubimendi)

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Brasil (4-2-3-1): Santos; Dani Alves, Nino, Diego Carlos, Guilherme Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimarães; Antony, Matheus Cunha, Claudinho; Richarlison. Técnico: André Jardine

Espanha (4-3-3): Unai Simón; Óscar Gil, Eric García, Pau Torres, Marc Cucurella; Mikel Merino, Martín Zubimendi, Pedri; Asensio, Oyarzabal, Dani Olmo. Técnico: Jose Luis De La Fuente

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