Home Esportes Olímpicos Olimpíadas: boxeador dá ‘chilique’, agride câmera e não aceita derrota

Olimpíadas: boxeador dá ‘chilique’, agride câmera e não aceita derrota

Mourad Aliev não concordou com desqualificação aplicada pelos juízes e protagonizou um “papelão” na categoria +91kg nas Olimpíadas

Wemerson Ribeiro
Formado em Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi, com passagem pelo Portal R7, como estagiário, na editoria de Esportes.

Mourad Aliev não concordou com desqualificação aplicada pelos juízes e protagonizou um “papelão” na categoria +91kg nas Olimpíadas

O francês Mourad Aliev se descontrolou após ser desqualificado nas quartas de final do boxe e deu um “chilique”, neste domingo (1º). Em protesto contra a punição, o atleta dos superpesados (+91kg) chutou o protetor bucal, deu um “soco” na câmera da transmissão e permaneceu sentado no ringue por cerca de meia hora.

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A cena inusitada surpreendeu até mesmo o rival Frazer Clarke, da Grã-Bretanha, que foi atrás do francês para cumprimentá-lo. Aliev devolveu o aperto de mão e deixou claro que sua indignação era com os juízes.

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Nas mídias sociais, Mourad manteve sua posição e voltou a questionar as decisões da arbitragem. De acordo com o atleta, ele chegou a ganhar a luta, mas a desqualificação estragou com quatro anos de preparação para os Jogos Olímpicos.

Confira a mensagem:

 

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Uma publicação compartilhada por Le loup blanc ??? (@mourad_aliev)

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“Obrigado a todos pelas mensagens antes, durante e depois.

Trabalhei muito para chegar lá. Todos vocês viram a luta. O árbitro cometeu um erro que me custou a luta, e quatro anos de preparação viraram fumaça por um erro.

Ganhei minha luta, mas fui desclassificado. Um erro de arbitragem que os juízes reconheceram, mas não puderam alterar a decisão. É como se você fosse inocente e fosse considerado culpado, mas agora é tarde demais.

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Infelizmente, temos que lidar com isso.
Meus pensamentos vão para meus companheiros de equipe.

Tudo bem, vamos voltar mais fortes. Graças ao meu pai.

Passei quatro anos com vocês e com toda a equipe da França. Treinei como um louco que sacrifiquei muito, mas na vida nada é feito ao acaso. Agora o boxe olímpico está atrás de mim. Nós nos vemos como profissionais da matilha”.

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