Home Esportes Olímpicos “Meus pais nunca me viram jogar”, diz o improvável semifinalista dos Jogos de Tóquio

“Meus pais nunca me viram jogar”, diz o improvável semifinalista dos Jogos de Tóquio

Kevin Cordón, da Guatemala, está na semifinal do badminton individual de Tóquio 2020 com uma campanha surpreendente

Mário André Monteiro
Jornalista com passagens por Portal iG, Fox Sports e Osasco Audax. Atualmente editor na Jovem Pan News e no Alemanha FC (http://www.alemanhafc.com.br). No Twitter: @alemao_mario e no Instagram: @marioalemao

Kevin Cordón, da Guatemala, está na semifinal do badminton individual de Tóquio 2020 com uma campanha surpreendente

O guatemalteco Kevin Cordón segue surpreendendo na disputa do individual do badminton dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e, na madrugada deste sábado, chegou à semifinal da competição.

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A vaga veio com a excelente vitória sobre o sul-coreano Heo Kwang-hee por 2 sets a 0, parciais de 21/13 e 21/18. Na semifinal, Kevin Cordón enfrenta o dinamarquês Viktor Axelsen, número 2 do mundo.

Vale destacar que a Guatemala tem apenas uma medalha em toda história das Olimpíadas. Foi com Erick Barrondo, que levou a prata na corrida de 20 quilômetros nos Jogos de Londres em 2012.

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O atleta, portanto, busca o segundo pódio para o país da América Central. “Se você comparar a Guatemala com qualquer país da Europa ou da Ásia, não será a mesma. Nossa realidade é difícil”, comentou.

Kevin Cordón é o número 59 do mundo na modalidade e sequer figurava entre os prováveis medalhistas.

“Ainda sou uma criança, jogando como uma criança, me divertindo, tentando fazer o meu melhor”, disse o jogador de 34 anos, que saiu de casa aos 12 anos para perseguir o sonho olímpico.

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“Você acredita que estou na semifinal agora? Essa sensação é simplesmente incrível”, completou em entrevista coletiva.

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Cordón disse que a população da Guatemala está grudada na frente da TV assistindo seus jogos. Menos seus pais. “Tenho 100% de certeza de que eles não assistiram ao jogo”, disse.

“Eles são bem velhos. Meus pais nunca me viram jogar em toda a minha carreira. Não é porque eles não me amam, mas porque ficam nervosos. Quando eu jogo, meu irmão assiste e diz a eles ‘Kevin venceu ou Kevin perdeu'”, finalizou o guatemalteca do badminton.

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