Tribunal decidiu por colocar a ação para anular afastamento do presidente da CBF em sigilo até julgamento do recurso, na próxima semana
A tentativa de Rogério Caboclo de voltar a ser presidente da CBF deverá ter seu resultado conhecido na próxima semana. Enquanto isso, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decretou sigilo sobre os termos do mandado de segurança impetrado pelo dirigente, afastado da entidade devido às acusações de assédio movidas por uma funcionária. A informação vem do GE.
O mandado de Caboclo foi entregue no último dia 8 e pede que a suspensão feita pela Comissão de Ética da CBF, que investiga o caso envolvendo o dirigente. Segundo a decisão, feita pelo presidente do STJD, Otávio Noronha, o sigilo se justifica ‘pela natureza da investigação feita pela Comissão de Ética’ e também a ‘necessidade de se preservar as informações’ do inquérito movido contra o presidente afastado.
Na próxima semana, possivelmente na quinta-feira (22), haverá o julgamento do recurso do presidente afastado da entidade para anular o afastamento, que foi prolongado para setembro. Nesta quarta-feira (24), a Confederação enviou ao tribunal a sua defesa do caso, alegando que uma volta do mandatário a seu cargo viria para ‘prejudicar a investigação em curso’ e até mesmo serviria para causar constrangimentos em funcionários que poderiam depor no caso. Além da possível perda de patrocinadores causada pelo caso de assédio e uma possível questão sobre a influência do STJD em casos investigados através da Comissão de Ética.
Caboclo, através de sua defesa, criticou a investigação, citando ‘vícios e nulidades na condução do processo’ e alega que o caso ‘não possui fundamentos estatutários e legais’ para que o dirigente seja afastado. Em suas várias defesas do caso, declarou que investigação seria uma espécie de ‘tentativa de golpe’ que seria liderada pelo ex-presidente da CBF Marco Polo del Nero, de quem foi aliado no passado.
Rogério Caboclo está suspenso desde 6 de junho, depois da eclosão do caso de assédio contra uma funcionária. No começo de julho, a suspensão do dirigente foi estendida até setembro.
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