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Lateral brasileiro teve a permanência no Real Madrid garantida pelo presidente Florentino Pérez, que não poupou elogios ao camisa 12
O presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, confirmou a permanência do lateral-esquerdo Marcelo no clube merengue para a próxima temporada. Após rumores de que o jogador deixaria o clube, o mandatário afirmou que ama o atleta e destacou a dificuldade que é encontrar alguém da posição como ele. Com isso, brasileiro deve assumir a braçadeira de primeiro capitão, que ficou “vaga” após a saída de Sergio Ramos.
“Sim, ele vai continuar a ser o capitão. Ele mereceu. O amo muito. É difícil encontrar um lateral-esquerdo como o Marcelo. Com o seu antecessor (Roberto Carlos) acredito que são os dois melhores em sua posição que está em sua história. Você só pode elogiá-lo”, disse ele Florentino Pérez, em entrevista ao ‘El Transistor’.
A expectativa é de que Marcelo volte ao time titular do Real Madrid sobre o comando do italiano Carlo Ancelotti, e assim reforce a missão de primeiro capitão da equipe. Caso o lateral permaneça como reserva, o atacante Karim Benzema é quem irá assumir a braçadeira, enquanto o zagueiro Raphael Varane é o terceiro capitão.
No Real Madrid desde 2007, Marcelo tem contrato com o Real Madrid até junho de 2022.O brasileiro soma 528 jogos disputados com a camisa do clube merengue. Pela equipe, são ainda 38 gols marcados, 101 assistências e 22 títulos, com destaque para quatro Champions League e cinco taças do Campeonato Espanhol.
Real Madrid sem capitão espanhol:
Com um brasileiro e dois franceses na lista de primeiros capitães do Real Madrid, o clube merengue deixará de ter um capitão espanhol pela primeira vez após 117 anos. Segundo o jornal Mundo Deportivo, o atacante Federico Revuelto, da Guatemala, foi o último capitão merengue nascido fora da Espanha. O primeiro estrangeiro do posto foi o inglês Arthur Johnson, na temporada 1901/1902
Sergio Ramos era o primeiro capitão do Real Madrid desde 2015, quando recebeu a braçadeira do goleiro Iker Casillas.
Vale destacar que nesse período jogadores de outras nacionalidades já usaram a braçadeira de capitão do Real Madrid, como o português Cristiano Ronaldo, mas não eram os primeiros capitães da equipe.
