Sem apoio inclusive da diretoria da CBF, presidente pode renunciar ao cargo nos próximos dias
Ao que parece é questão de tempo para que um novo presidente assuma o cargo na CBF. Isso porque a cada dia que passa Rogério Caboclo se vê cada vez mais isolado, inclusive dos seus pares. A posição da seleção brasileira é clara desde que a insatisfação dos atletas com o dirigente veio à tona, com o “motim” liderado por Neymar e outros atletas. A situação que já não era das melhores só piorou na última sexta-feira (4), com a acusação de assédio moral e sexual por parte de uma funcionária da entidade.
Além disso, conforme apurado pela Espn Brasil, Caboclo chegou a ir ao vestiário da seleção Canarinho antes do duelo contra o Equador. O presidente da CBF tentou motivar os atletas, mas a situação só gerou um constrangimento de toda a comissão.
Até mesmo na Conmebol, aliada da CBF em tantas ocasiões, inclusive na questão da Copa América, o tom é de apreensão. As informações dão conta que Alejandro Domínguez, presidente da entidade sul-americana estaria “muito preocupado” com toda a repercussão envolvendo o nome de Caboclo.
Situação complicada na própria CBF
Dirigentes da própria entidade definiram que Rogério Caboclo tem uma data-limite para se posicionar sobre toda essa crise. Eles esperam que ele faça algum pronunciamento ou tome alguma atitude no máximo antes da partida do Brasil contra o Paraguai no próximo dia 8.
Importante citar que quase todos os envolvidos direta ou indiretamente com a CBF deixaram sua posição clara. A diretoria da CBF optou por se afastar do presidente, justamente pelos problemas de comunicação dele com o elenco da seleção, além de toda a polêmica que ele está envolvido. Já com relação a vice-presidência da entidade o cenário é de espera de um posicionamento de Caboclo. Caso isso não aconteça, os dirigentes deverão tomar a mesma postura dos diretores. Com relação a comissão técnica, a situação parece sem volta, por tudo que vem sendo noticiado recentemente.
Entre os patrocinadores o tom também é preocupação. Conforme apurado pelo Rodrigo Mattos do site UOL, alguns acompanham bem de perto toda essa situação. Itaú, Mastercard, Ambev, Gol, Vivo e Nike se mostram “profundamente preocupados” com a situação da CBF.
A Fifa também se mostra apreensiva com as denúncias. Mas por hora, apenas acompanha o desenrolar a distância. Só que Gianni Infantino já teria conversado com cartolas brasileiros e sul-americanos para entender exatamente o que está acontecendo.
Por fim, a própria família de Caboclo e seu advogado já teriam orientado o dirigente a renunciar ao seu cargo de presidente.
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