Caboclo disse que a funcionária da CBF estava se vestindo de modo “inadequado” e ofecereu dinheiro para que ela comprasse outras roupas
A situação de Rogério Caboclo piora cada vez mais na CBF após a acusação formal por uma funcionária de assédio sexual e moral feitas por parte de Caboclo.
Neste sábado (5), uma reportagem divulgada pelo site GE revelou mais detalhes da acusação. De acordo com a reportagem, Caboclo tentou interferir na vestimenta e nas amizades da funcionária.
Este fato teria ocorrido mais precisamente em março de 2021, dia seguinte à uma reunião na cara de Caboclo em São Paulo. O presidente da CBF ofereceu biscoitos de seu cachorro para a funcionária chamando-a de “cadelinha”, além de simular latidos para imitar o animal.
Na mesma conversa, Caboclo teria afirmado para a funcionária que sua vestimenta não era compatível com a função, o que foi entendido por ela como misoginia. A partir deste momento, Caboclo teria exigido que a funcionária modificasse seu modo de vestir.
A funcionária entrou em contato com a reportagem do GE (sob anonimato) e confirmou que está recebendo tratamento médico nos últimos dias, pois está passando “por um momento muito difícil”.
Esta funcionária está na CBF desde 2012 no setor de recepção. Depois, foi promovida para o setor de cerimonial. Nos bastidores, é considerada querida entre colegas, parceiros da entidades e presidentes das federações estaduais.
Por isso, Rogério Caboclo está cada vez mais isolado na presidência da CBF, inclusive da comissão técnica da seleção brasileira comandada por Tite. A crise, noticiada pela imprensa desde a última quinta-feira (3), foi escancarada por Casemiro na saída de campo após a vitória do Brasil sobre o Equador por 2 a 0 no Beira-Rio.
Na próxima terça-feira (8), logo após Paraguai x Brasil, os jogadores da seleção brasileira e a comissão técnica se pronunciarão em relação à crise da CBF e a disputa da Copa América no Brasil.