Max Mosley marcou época na F1 com polêmicas
Morreu neste domingo, 23, aos 81 anos, Max Rufus Mosley, mais conhecido como Max Mosley, ex-dirigente que marcou seu nome na história da Fórmula 1, entre 1993 e 2009. Formado em direito, ele também chegou a ser piloto tendo inclusive fundado a equipe March. Na parte administrativa, Mosley ficou marcado por lutar pela melhora na segurança do esporte.
A notícia foi divulgada pela ex-chefe da F1, Bernie Ecclestone, que trabalhou lado a lado com Max durante os anos de sua gestão moldando, por exemplo, a parte comercial da categoria que é usada até hoje.
“É como perder alguém da família, como perder um irmão”, disse Ecclestone à BBC. “Ele fez muitas coisas boas, não apenas para o esporte a motor, mas também para a indústria automobilística, certificando-se de que as pessoas construam carros que sejam seguros”.
A causa da morte foi um câncer contra o qual o inglês vinha lutando de longa data. Nos seu últimos anos de vida, Mosley vinha batalhando para que as pessoas tivessem mais privacidade, já que ele mesmo se viu envolvido em um escândalo sexual, em 2008.
Mosley teve seus altos e baixos na sua gestão, pois se por um lado conseguiu fazer com que a segurança dos carros mudasse radicalmente após o acidente fatal de Ayrton Senna em 1994, por outro não conseguiu implementar um teto orçamentário de 60 milhões de dólares, em 2009, que logo foi rechaçado pelas equipes com a ameaça da criação de uma categoria paralela.
Sua carreira na Fórmula 1 acabou após o tabloide inglês News of the World publicar uma matéria dizendo que ele havia participado de uma orgia com temática nazista. Ele ganhou o processo contra o jornal em 2008, mas sua imagem ficou arranhada, fazendo com que Mosley não se candidatasse à reeleição em 2009.
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