Em processo movido por ex-dirigente da base, Raposa coloca valor de mais de R$ 48 milhões para sede
O Cruzeiro vem buscando resolver os problemas financeiros e as mais diversas ações judiciais que vem sofrendo. Para tentar sanar tais questões, até mesmo a cessão da sede administrativa do clube pode amenizar a situação.
Segundo o Globoesporte.com, a Raposa informou em documento anexado a um processo movido por Amarildo Ribeiro, ex-diretor das categorias de base do clube, o valor avaliado da sede administrativa do Barro Preto. A pedido do clube. a avaliação de valor do local foi feita, este estimado em R$ 48,5 milhões.
Tal avaliação foi feita pelo clube para evitar que, caso venha a perder a ação, tenha verbas oriundas da CBF (como premiações e direitos de transmissão) penhorados para o pagamento desta e de outras dívidas do Cruzeiro. A ação de Amarildo cobra R$ 521 mil em dívidas não pagas pelo clube.
O prédio foi avaliado pela VGH Empreendimentos e Construção Ltda. O prédio em si vale R$ 44 milhões, com os outros R$ 4,5 milhões restantes do lote do loca. Como justificativa para o ato, a Raposa alega que possíveis penhoras ‘levem o clube à inanição’ e ‘sem condições de conduzir seu cotidiano’.
A sede do Barro Preto está vazia desde fevereiro, quando o clube decidiu mover sua administração para um escritório de co-working num shopping de Belo Horizonte. O Ministério Público de Minas Gerais chegou a se interessar em usar a estrutura para um dos órgãos da entidade.
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