Efeitos da pandemia motivaram um grande corte de gastos no futebol brasileiro
Em pesquisa feita pela empresa “Sports Value“, os gastos dos principais clubes do Brasil com o departamento de futebol, em 2020, foram divulgados. Dessa forma, sem arrecadações importantes, como a bilheteria dos jogos, os times foram obrigados a cortar despesas e também realizar vendas de atletas, visando equilibrar as contas.
“O top-20 clubes procuraram reduzir os custos para se adequarem ao ‘Novo Normal’ mesmo assim, as receitas caíram muita acima do corte de custos. Muitos clubes conseguiram reduzir custos com salários e despesas administrativas, mas as transferências de jogadores geraram novos custos, que acabam impactando no custo total do futebol“, analisou o levantamento.
Mesmo com todas as reduções, o Flamengo aparece em primeiro lugar na lista. Somando todos os encargos para para o elenco profissional, além de comissão técnica e outros profissionais que trabalham no futebol do Rubro-Negro, a diretoria pagou R$ 562,7 milhões durante o ano passado. Em relação a 2019, houve uma redução de 9% no montante.
Além disso, Cruzeiro, Vasco e São Paulo apresentaram uma grande redução com os gastos provenientes do futebol. Já o Red Bull Bragantino, que vem investindo pesado em reforços, apesar da pandemia, teve uma alta de 281% em comparação com 2019.
Veja abaixo a lista completa.
- Flamengo: 562.7 milhões (variação de 9% em relação a 2019)
- Palmeiras: 519.7 milhões (variação de 2% em relação a 2019)
- Corinthians: 461.6 milhões (variação de 2% em relação a 2019)
- São Paulo: 332.2 milhões (variação de -22% em relação a 2019)
- Atlético-MG: 313.4 milhões (variação de 3% em relação a 2019)
- Santos: 312.3 milhões (variação de 14% em relação a 2019)
- Grêmio: 310.0 milhões (variação de 0% em relação a 2019)
- Internacional: 270.5 milhões (variação de -11% em relação a 2019)
- Cruzeiro: 249.8 milhões (variação de -43% em relação a 2019)
- Athletico-PR: 167.3 milhões (variação de -13% em relação a 2019)
- Fluminense: 158.2 milhões (variação de -15% em relação a 2019)
- Bahia: 135.0 milhões (variação de -1% em relação a 2019)
- Botafogo: 121.4 milhões (variação de 4% em relação a 2019)
- Red Bull Bragantino: 112.1 milhões (variação de 281% em relação a 2019)
- Vasco da Gama: 99.4 milhões (variação de -23% em relação a 2019)
- Ceará : 76.9 milhões (variação de 3% em relação a 2019)
- Coritiba: 68.3 milhões (variação de 49% em relação a 2019)
- Goiás: 58.2 milhões (variação de -2% em relação a 2019)
- Fortaleza: 56.4 milhões (variação de -19% em relação a 2019)
- Atlético-GO: 47.6 milhões (variação de 164% em relação a 2019)
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