Home Futebol Atlético: Cuca reclama de imediatismo e rebate críticas: ‘Ninguém é mágico’

Atlético: Cuca reclama de imediatismo e rebate críticas: ‘Ninguém é mágico’

Técnico do Atlético apontou diferenças entre ele e Sampaoli e que é preciso tempo para os jogadores assimilarem a ideia

Eder Bahúte
Eder Bahúte integra o time do Torcedores.com desde 2016. Na cobertura esportiva, atua como redator e tem como foco principal o futebol brasileiro, internacional e mídia esportiva. Diplomado pela Universidade Paulista, o profissional acumula experiência em radiojornalismo e mídia impressa, além de participação em eventos da Copa do Mundo e Paulistão.

Técnico do Atlético apontou diferenças entre ele e Sampaoli e que é preciso tempo para os jogadores assimilarem a ideia

Desde que retornou ao Atlético, Cuca passou a ser alvo de críticas pelo desempenho ruim da equipe nas primeiras ‘decisões’ da temporada. A derrota no clássico, para o Cruzeiro, e o empate diante do La Guaira, na estreia da Libertadores, geraram muitas cobranças externas.

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Após a vitória por 3 a 0 sobre a Tombense, a segunda consecutiva nesta semana, Cuca reclamou do imediatismo no futebol.

“Nesta temporada, o Galo jogou 14 partidas, com 11 vitórias e um empate. Então, quando se fala que não está tendo desempenho… Pô, ninguém é mágico de você chegar num lugar, mudar, tentar colocar a sua jogada ensaiada, fazer os jogadores entenderem e pensar igual a você e, em um mês, ter tudo na mão de resultado e desempenho. Não tem quem faça isso. O imediatismo acontece. A gente passou por isso. E vai voltar se não vier o resultado”, declarou, em entrevista coletiva após a partida”, disse.

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Segundo ele, sua filosofia é diferente daquela imposta por Sampaoli e que esta mudança requer tempo até o jogador ‘virar a chave’ e colocar em prática o que ele pede.

“Eu procuro me concentrar e concentrar os jogadores no trabalho. Já sinto eles com mais confiança e mais sabedores do posicionamento. Cada um tem um jeito de jogar. Da maneira que eu trabalho e gosto, eles têm uma liberdade maior. Eles podem participar mais do jogo e não precisam ser tão posicionais como eram com o Sampaoli. Não é ser melhor ou pior, se trata de um estilo diferente que eu gosto com os pontas flutuando por dentro. É esse o aproveitamento que eu tento fazer, e vai tempo para você fazer esses encaixes. Agora, quando você tenta explicar isso na derrota, não dá tempo. Quando você ganha, aí tem uma tolerância maior. Por isso é bom sempre ganhar”, ressaltou.

Com a vaga na final do Mineiro mais próxima, o Galo agora pensa na Libertadores. Na terça-feira, às 19h15 (de Brasília), recebe o Cerro Porteño, do Paraguai, no Mineirão, pelo Grupo H. O jogo de volta contra o Tombense será no próximo sábado, às 16h30, também no Gigante da Pampulha.

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