Craque do São Paulo também manifestou sonho em atuar na Copa de 2022
Em entrevista ao jornal “The Guardian“, Daniel elegeu o top-3 de treinadores com quem trabalhou na carreira. Incluindo Fernando Diniz e Tite no grupo, o brasileiro revelou que pediu desculpas para Guardiola, terceiro integrante da lista, por não ter acertado com o Manchester City quando se desligou da Juventus.
“Foi minha culpa que não deu certo com o Manchester City. O negócio era bom, mas eu tive alguns problemas pessoais e tive que mudar meus planos. Teria sido maravilhoso trabalhar com o homem que mudou minha vida novamente. Há um gosto ruim em não ter feito isso, em ter falhado com ele. Não gosto de falhar com as pessoas e principalmente com aquelas que acreditaram em mim, confiaram em mim e me ajudaram a ser quem eu sou hoje. Já pedi desculpas a ele (Guardiola). Eu errei. Mas eu sou um ser humano e cometo erros”, declarou.
MUDANÇA DE POSIÇÃO E SELEÇÃO BRASILEIRA
Além disso, Daniel Alves revelou que Thomas Tuchel foi o responsável pela sua mudança de posição para o meio-campo. No PSG, o atleta passou a atuar mais avançado, posição que também desempenhou no São Paulo, mas vem passando por adaptações com Crespo.
“Posso atuar em qualquer posição. Joguei no PSG como meio-campista. Quando eu estava lá, Tuchel me disse que o lado direito do campo era pequeno demais para mim porque todos os bons jogadores precisam ter a bola o tempo todo.. Ele disse que era um desperdício me ter como lateral-direito. É engraçado. No Brasil preciso ser lateral-direito porque fui o melhor lateral-direito do mundo. Mas se eu voltar para ser lateral-direito vão dizer que estou velho. Mas basta olhar para as estatísticas. Estou me saindo bem. Quem trabalha comigo sabe o que posso fazer. Não sou uma criança que está começando agora. Minha mente diz apenas uma coisa: desempenho. Eu preciso atuar. Essa é minha obsessão”, declarou.
Sobre a Copa de 2022, Daniel Alves do São Paulo mantém vivo o sonho de estar no Qatar. No torneio, ele vai estar com 39 anos, mas a falta de nomes para a posição pode acabar resultando em uma convocação.
“A Copa do Mundo é um sonho que eu não vou desistir. Eu vou lutar para me manter em alto nível e ter essa última experiência na Seleção. Esse é o meu desafio. Não é só um sonho. Eu vou competir. Agora é hora de trabalhar e construir. O que me motiva é a competição e os sonhos. Em quanto eu estiver vivo vou lutar pelos meus sonhos”, contou.
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