Com o jogo diante do Independiente Del Valle adiado para sexta-feira, o Grêmio tem uma nova logística para encarar o time agora no Paraguai e viverá na bolha sanitária proposta pela Conmebol para os países que disputam a competição continental
Menos de 24 horas antes da bola rolar para primeira partida entre Grêmio e Independiente Del Valle pela terceira fase da Libertadores, a Conmebol comunicou que a partida estava suspensa e com uma nova data e local agendados. O time brasileiro e o time equatoriano irão ao Paraguai para jogar a primeira partida em um país que seguirá os protocolos que a Conmebol acredita serem os ideais para o seguimento da competição. Depois do técnico Renato Portaluppi ter testado positivo para Covid-19, outros 2 jogadores (Vanderson e Paulo Victor) também testaram e a mudança de local se viu necessária após um veto para treinar recebido pelo governo local.
Veto para treinar
O Grêmio tentou treinar em solo equatoriano, mas foi impedido. A atitude do governo local condiz com os seus protocolos de saúde, mas tirava da disputa, para o Grêmio, a isonomia do confronto diante do Del Valle. Em entrevista a Rádio Grenal. Carlos Amodeo, CEO do Grêmio, destacou que – “Em um dia nós fomos proibidos de treinar, no outro dia não poderíamos ser obrigados a jogar” – argumentando que as coisas não corriam com normalidade. Além disso, Amodeo foi enfático ao dizer que apenas Vanderson e Paulo Victor haviam testado positivo, mas que estavam assintomáticos. Assim, com a decisão do governo equatoriano, o Grêmio contatou a Conmebol que prontamente tomou uma atitude e suspendeu a partida dessa quarta-feira.
“Bolha sanitária”
Com o jogo adiado, a partida será disputada agora no Paraguai. Contudo, o nosso vizinho possui um protocolo para brasileiros, ou seja, 7 dias de quarentena na chegada ao país. Por lógica, não há esse tempo para ser cumprido até a próxima sexta-feira. O Grêmio informou que viaja, hoje, para o Paraguai. Contudo, segundo apurou o Torcedores.com, o Grêmio entrará na “bolha sanitária” criada pela Conmebol, ou seja, além de apresentar testes negativos para Covid, o time gaúcho viaja ao Paraguai e ficará no hotel, podendo sair para treinar no centro de treinamentos da Conmebol ou então em algum campo de livre escolha, com autorização local. Desta feita, o protocolo do país está inferiorizado ao protocolo proposto pela cofederação sul-americana de futebol. Em entrevista a Rádio Gaúcha, Carlos Amodeo confirmou que faz contatos com a Conmebol para debater os custos da viagem não programa.
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