Além do Tricolor, o Palmeiras também já havia desistido da negociação por Borré, mas nesse caso foi por causa dos altos valores
A desistência na contratação do atacante Santos Borré ainda é um assunto quente nos bastidores do Grêmio. Em entrevista coletiva após a vitória no clássico GreNal, o técnico Renato Portaluppi detalhou alguns bastidores da negociação e revelou que chegou a conversar pessoalmente com o colombiano, e afirmou ainda que o jogador chegou a dar a palavra de que fecharia com o Tricolor, mas depois acabou não querendo assinar o pré-contrato.
+ Fluminense tenta empréstimo de Jean Pyerre; Grêmio prioriza venda
“O Grêmio tentou de tudo. Eu mesmo falei com o jogador, uns 15 dias atrás, lá do Rio (de Janeiro, onde o treinador passou os dias de folga). Estava quase tudo certo, ele deu a palavra dele. Empresário deu a palavra. Agora, não podemos botar arma na cabeça de ninguém. O Grêmio fez de tudo e ele deu para trás, ele não quis (assinar)”, disse o treinador gremista.
Renato também comentou sobre os valores oferecidos pelo Grêmio na negociação com o atacante, e fez questão de ressaltar que o jogador chegaria ao clube sem custo de transferência, já que seria integrado ao elenco após o fim do contrato com o River Plate, em junho.
Vale lembrar que, segundo o jornal Olé, da Argentina, a oferta gremista era de US$ 6 milhões (cerca de R$ 34 milhões na coação atual) de luvas que serão diluídas ao longo do contrato, e salários anuais que somam US$ 2 milhões (R$ 11,5 milhões).
“Os números que saíram do Borré… As pessoas falam ‘ah, ele vai ganhar esse salário aí’. Ele iria receber aqueles valores porque o clube não estava contratando do River. O salário era normal. O Grêmio não ia pagar nada ao River, ele ia vir de graça”, explicou Renato.
Sem Borré, o Grêmio segue no mercado em busca de reforços para 2021. O lateral-direito Rafinha e o volante Thiago Santos foram anunciados nesta semana, mas o clube ainda sonha com a volta de Douglas Costa e chegou a tentar a contratação de Claudinho, do Red Bull Bragantino.