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Palmeiras já descartou três atacantes de peso por causa da nova política de contratações

Diretoria do Palmeiras segue em busca de um atacante para disputar posição com Luiz Adriano em 2021

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.

Diretoria do Palmeiras segue em busca de um atacante para disputar posição com Luiz Adriano em 2021

Não é novidade que o Palmeiras busca a contratação de um centroavante a pedido do técnico Abel Ferreira, que manifestou o desejo de contar com três opções para a posição na temporada de 2021, sendo um jogador com condição de disputar a vaga no time titular com Luiz Adriano, artilheiro da equipe na temporada passada, com 20 gols. A nova política de contratações, porém, tem ‘dificultado’ as negociações do Alviverde por reforços.

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Desde o início da temporada passada, o Palmeiras deixou de ser um clube ‘gastador’ para focar na utilização dos jovens revelados nas categorias de base, como fez com Gabriel Menino, Patrick de Paula, Danilo, Veron e Wesley, e investir apenas em reforços pontuais, como Rony, Matías Viña, Breno Lopes, Kuscevic e Alan Empereur.

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O resultado da mudança? A conquista Tríplice Coroa, com Paulistão, Libertadores e Copa do Brasil, além de ter Gabriel Menino convocado para a seleção brasileira principal e gigantes europeus de olho nos jovens promissores revelados pelo clube – o que pode render uma receita milionária com venda de atletas.

Nesse cenário, o Palmeiras já abriu mão de pelo menos três atacantes de peso que poderiam suprir a carência do elenco: Hulk, contratado pelo Atlético-MG, Santos Borré, que está apalavrado com o Grêmio, e Diego Costa, que segue livre no mercado desde dezembro.

O Palmeiras chegou a abrir conversas pelos três jogadores, e no caso de Borré, até ofereceu um contrato de R$ 80 milhões, entre luvas e salários, por quatro anos de vínculo. Apesar do ‘sim’ do artilheiro do River Plate, o clube optou por recuar e desistir do negócio diante das incertezas vividas pelo futebol brasileiro na atualidade, principalmente com o avanço da segunda onda da pandemia do coronavírus.

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Em entrevista recente ao Nosso Palestra, o assessor técnico do Palmeiras, o ex-zagueiro Edu Dracena, falou sobre a desistência da negociação por Borré. “A gente entende a apreensão do torcedor, eu conheço muito bem como eles são. Cobram muitos reforços, para buscarmos nosso objetivo. A gente tem que passar que temos responsabilidades, vivemos um momento difícil, tanto de saúde, quanto financeiro. Por mais que tivesse recursos das conquistas, foi para cobrir outros rombos da pandemia. O Palmeiras não está nadando em dinheiro”, começou Dracena.

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“Sobre o Borré, quem não quer ele no seu time? A gente também queria, só que ninguém mais que o Palmeiras brigou para ter ele. Mais de 40 dias negociando com o atleta, mas infelizmente chegou em um momento que você tem que pensar no futuro, a gente não sabe o que vai acontecer. Pensando friamente, será que vale a pena todo esse esforço por algo que a gente não tem ainda esse dinheiro todo? O Palmeiras pensou, analisou e resolveu que não precisava dar um passo maior do que a perna”, completou.

NOMES NA MIRA DO CLUBE:

Ainda em busca de um centroavante para atender o pedido do técnico Abel Ferreira, o Palmeiras tem pelo menos três jogadores no radar: Valentín ‘Taty’ Castellanos, do New Yok City, dos Estados Unidos, Sebastián Ferreira, do Libertad, do Paraguai, e Tiquinho Soares, que fez sucesso no Porto e atualmente tenta rescindir contrato com o Tianjin Teda, da China, por falta de pagamento.

O clube também negocia com Ademir, do América-MG, mas o jogador de 26 anos não atua centralizado como Luiz Adriano, e sim pelas beiradas do campo, como um ponta, assim como Wesley e Rony.

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