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Felipe Giaffone ficou dois anos no Grupo Globo
A negociação da Fórmula 1 com uma nova emissora, no Brasil, foi um dos grandes assuntos na mídia esportiva nesse começo de ano. E Felipe Giaffone era uma das figuras centrais nessa negociação entre Globo e Band.
“Não acreditava que a Fórmula 1 saísse da Globo, respondeu taxativo ao canal do Motorsport.com no Youtube.
Foram dois anos como comentarista de automobilismo na emissora carioca, até voltar para o canal paulista, sua casa durante dez anos. Nessa primeira passagem, Giaffone fazia parte da equipe de transmissão da Fórmula Indy.
“Aí, um diretor da Globo me ligou falando que a negociação tinha dado errado. Foi um banho de água fria”, continuou.
Giaffone contou ainda que diante da perda da F1 pela Globo, resolveu sair do projeto, mesmo sem ter fechado contrato com a Band.
“Corri um risco muito grande de ficar sem trabalhar, mas conhecia algumas pessoas na Band, ainda. Liguei para eles me oferecendo e deram um retorno. Em uma semana fechamos tudo.”, explicou.
Segundo Felipe, a tendência é que ele fique nas transmissões de F1 e da Stock Car, se alternando com Max Wilson, também ex-piloto. Os dois trabalharão ao lado de Reginaldo Leme nos comentários.
Pelo acordo estabelecido, o canal aberto passará as 23 etapas previstas, ao vivo, enquanto, o BandSports fica com os treinos livres de sexta e os oficiais no sábado. Não será a primeira vez que o canal da família Saad transmitirá a F1: na década de 80, o grupo transmitiu uma temporada com Galvão Bueno já na narração. E a partir de 1981, a Globo adquiriu os direitos e os manteve até 2020.
“Nossa cobertura será robusta. Vamos fazer pré e pós corridas, além de passar todo o pódio”, garantiu Denis Gavazzi, diretor de esportes do Grupo Bandeirantes. Toda a equipe de transmissão foi apresentada no último dia 4 de março.
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