Com altos salários e investimentos, Flamengo foi um dos clubes que mais sofreu com os reflexos da pandemia da Covid-19
A temporada 2020 do Flamengo esportivamente contou com os títulos do Campeonato Carioca e do Brasileirão. No entanto, o clube deixou de arrecadar muito dinheiro com a falta de público nos estádios, além de quedas precoces na Libertadores e na Copa do Brasil. Por isso, o clube admite prejuízo milionário, que terá que ser compensado em 2021 com a venda de jogadores.
De acordo com Rodrigo Tostes, vice-presidente de finanças do Flamengo, o clube teve um prejuízo direito de nada menos que R$ 110 milhões em decorrência da pandemia – principalmente com a ausência de bilheteria e queda no número de sócios-torcedores (de 150 mil para 61 mil).
“A Covid custou ao Flamengo R$ 110 milhões. E o impacto no orçamento foi de R$ 200 milhões (além dos R$ 110 milhões, mais R$ 90 milhões de receitas que entraram só em 2021, como a premiação do Brasileiro e direitos de transmissão)“, disse Tostes em entrevista ao “ge.com“.
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Devido ao grande prejuízo, as contratações em 2021 serão mais escassas. De acordo com Tostes, o Flamengo já gastou o orçamento previsto para reforços com a contratação em definitivo do centroavante Pedro – pagou 14 milhões de euros para a Fiorentina.
O orçamento prevista com venda de atletas em 2021 é de R$ 140 milhões. Por isso, o clube se prepara para vender mais atletas.
“No nosso orçamento, a contratação já foi feita: Pedro. Também está no orçamento uma previsão de vendas em janeiro (R$ 50 milhões), que já foi cumprida (Lincoln e Yuri César), e outra que precisa ser cumprida em julho (R$ 90 milhões). Não vamos fazer loucura. Não tem possibilidade disso. Existe um orçamento e precisa ser cumprido. Só vai comprar atleta depois que vender“, disse Tostes.
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