Segundo a decisão assinada pela delegada Adonilza Lopes de Oliveira, da 9ª Delegacia de Defesa da Mulher, “não há elementos para o indiciamento” de Dudu
O atacante Dudu, ex-jogador do Palmeiras e atualmente no Al Duhail, do Qatar, usou as redes sociais para fazer um desabafo após a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) concluir a investigação e inocentá-lo das acusações de agressão contra a ex-mulher, Mallu Ohanna. A decisão, divulgada inicialmente pelo blog da jornalista Gabriela Moreira, foi tomada na última terça-feira (19), e assinada pela delegada Adonilza Lopes de Oliveira, responsável pela da 9ª Delegacia de Defesa da Mulher.
“Nos últimos meses, passei por um momento bem pesado. Posso dizer que foi um dos mais difíceis da minha vida. Somente as pessoas próximas a mim sabem como foi duro ser acusado por algo que jamais faria, mas, graças a Deus, chegou ao fim de uma maneira que não me causa nenhuma surpresa. A verdade prevaleceu e, como sempre disse, sou inocente”, começou Dudu, que deixou o país para jogar no Qatar logo no início da investigação.
“Sempre cumpri com todas minhas obrigações como pai, profissional e cidadão. Por mais que busquem minha exposição e o constrangimento público, jamais temerei a justiça, pois ela sempre prevalecerá”, garantiu o atacante.
Segundo o inquérito policial, as imagens do circuito interno do prédio de Mallu e os depoimentos de testemunhas, não é possível constatar qualquer ato de agressão de Dudu, o que ratifica a versão sustentada pelo jogador, que sempre alegou ser inocente.
“Diante do que se apurou, no curso das investigações, com fulcro na análise técnico-jurídica preconizada no artigo 2°, §6°, da Lei 12.830/2013, impele concluir que não há elementos para o indiciamento de Eduardo Pereira Rodrigues”, diz o documento que decreta a inocência do jogador
De acordo com a publicação do blog, o Ministério Público agora pode avançar sobre o caso seguindo o relatório ou devolver para a Polícia continuar as investigações. Nesse cenário, a conduta de Mallu Ohanna ainda pode ser investigada por “denunciação caluniosa, falso testemunho”.
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