Michel Pereira não abusou dos golpes plásticos na vitória em cima de Khaos Williams no UFC
No último final de semana, Michel Pereira, o ‘Paraense Voador’, enfrentou a Khaos Williams no último evento do UFC em 2020. O brasileiro conseguiu a vitória, mas numa luta em que não mostrou nenhum golpe do seu já conhecido arsenal acrobático.
A aposta em algo mais ‘conservador’ deu certo, mas os que esperavam um show do lutador paraense ouviram de Michel, na coletiva pós-luta, que o tamanho do octógono usado no evento, de dimensões menores que a usual nos eventos do Ultimate, e até bronca do árbitro o fizeram repensar a abordagem.
“Preciso de espaço. Fiz algumas coisinhas, eu não estava na distância certa. O octógono menor atrapalha para tentar fazer o show e o árbitro também me deu uma pressão em relação às minhas coisas, de tirar sarro, falou que eu poderia perder um ponto. Muitas coisas influenciaram para não fazer o que faço”, disse o ‘Paraense Voador’.
Além de tais obstáculos, Michel Pereira também viu Williams pouco se engajar num combate mais franco, o que em sua visão, fechou os espaços para tentar colocar um de seus golpes mais plásticos, o forçando a mudar a estratégia. Mesmo assim, comemorou a atuação que lhe foi suficiente para vencer.
“Também vi que meu oponente não queria lutar. É diferente quando um cara vem e quer trocar porrada, ele não veio para lutar e sim para jogar num erro meu. Por isso, eu e a minha equipe decidimos lutar de forma mais inteligente, com foco e eu tinha gás para fazer isso”, disse o brasileiro
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